06 ❀ pares ordenados no plano cartesiano

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D U P L E X 0.6
#2sao4TK

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Jeongguk soprou suas próprias velas de olhos fechados e fez um pedido.

Era primeiro de setembro e ele fazia mais um ano de vida, estava feliz, tendo a companhia dos pais e de Soobin que amava festas de aniversário mesmo que achasse as de Jeongguk muito chatas, porque o ômega não gostava de comemorar além daquilo; bolo com uma vela branca sem graça depois de jantarem bulgogi.

— O que você pediu? — Jaehyun perguntou cutucando a cintura do filho com o cotovelo, sobrancelhas grossas ondulando para cima e para baixo.

— Vô, se ele falar não vai se realizar. — Soobin cruzou os braços, estava de pé em cima da cadeira ao lado de Jeongguk que soltou um risinho na direção do pai.

— É, — o ômega disse, imitando a postura da criança. — Não posso contar o que pedi ou não vai se realizar.

— Quando eu estava na base militar certa vez, um soldado contou para todo mundo depois de soprar a vela que queria muito ver a filha recém-nascida. — Jaehyun colocou a mão do queixo, pensativo, tentando lembrar melhor os detalhes daquela história. Não havia hora ruim para ele, qualquer momento do dia podia se transformar em divagações sobre a época que servia o exército coreano. — Uma semana depois ele foi liberado para ir visitar a família.

— Não vou contar, pai. — Jeongguk desceu Soobin da cadeira, fazendo ele sentar para comer o bolo que ia ser cortado agora. — Quando, ou se, realizar, aí eu vou fazer questão que vocês saibam, tá bom?

Jaehyun deu um sorriso afável para Jeongguk e bagunçou os cabelos longos dele.

— Certo, certo. — Somin bateu três palmas, chamando atenção dos dois homens e da criança para ela. — Pra quem você vai dar o primeiro pedaço?

Soobin ergueu um dos braços, eufórico.

— Pra mim, pra mim — disse, voltando a ficar em pé na cadeira. — Eu quero o primeiro pedaço, pai!

Jeongguk abriu um grande sorriso, pegando Soobin no colo e colocando-o pendurado de um lado só, como sempre costumava fazer.

— Quer me ajudar a cortar?

— Quero! — Respondeu empolgado, balançando as pernas curtas para frente e para trás.

Jeongguk pegou a espátula da mesa e ajudou Soobin a segurar com firmeza no cabo prateado, inclinou o corpo deles para frente e cortou o primeiro pedaço do bolo cheio de morangos e pasta grossa, porque, mesmo não sendo seu sabor preferido de bolo, era o de Soobin e Jeongguk fazia as coisas, mesmo que para ele, pensando se Soobin iria gostar, então o bolo acabou sendo de morango por causa de sua criança.

Colocou o pedaço em um pratinho menor e entregou para Soobin um garfo de bichinhos que tinha o nome da criança escrito no cabo. Na casa de seus pais, tudo de Soobin tinha nome, eles mandaram fazer cada coisinha, de toalhas até talheres e pratos.

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