cap 36. No encalço

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-Perguntas depois, temos assuntos a tratar agora’

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-Perguntas depois, temos assuntos a tratar agora’...



Toda e qualquer pessoa que se habilita a fecha negócio com Wings sabe que se um baixinho de cabelos ruivo, agora rosado, aparecer em sua porta, você está com problemas.

O homem em minha frente sabe que está com problemas.

-Sente-se, vamos conversar__ Digo me levantando da poltrona. Isso não foi um pedido e ele sabe, mas ainda sim seu ego enorme de homem rico e poderoso o faz pensar que tem culhões para me contrariar.

-Você não pode entrar aqui! Eu vou chamar a segu-__ Antes mesmo que possa piscar sua boca se fecha com o puxão firme que dou em sua gravata, trazendo bem pertinho para que ele entenda com mais clareza dessa vez.

-Eu mandei sentar.__ Nada além da minha voz é preciso para que ele engula as próprias palavras. Senhor Han sabe que meu trabalho não é dos mais gentis e que não tenho problema algum em sujar as mãos, por isso, como mandado, ele se senta na beira da cama atrás de si. Completamente calado.

Confesso que adoro quando os deixo assim, me olhando de baixo. É gratificante ver pessoas poderosas como ele se sentirem tão inferiores diante um Zé ninguém como eu.

-Muito bem__ Sorrio o parabenizando ironicamente__- Ok, vamos ao que interessa!__ Estralo uma única palma que o faz sobressaltar minimamente.
Como um cachorrinho assustado.

-Você sabe que se estou aqui ou você fez merda ou tem informações que eu quero... No seu caso, os dois__ Caminhando pelo Quart o explico, estagnado em sua frente para seriamente perguntar__- Quem, como e porque. Você sabe do que eu tô’ falando.

Sei o mínimo sobre linguagem corporal e sei que a perna chacoalhando freneticamente significava uma coisa: Cagaço.

-Eu n-não posso dizer...__ O rouco de sua voz fumante gagueja e evitando os meus olhos que queimam nos dele, abaixa a cabeça.

Oh, ele não pode pobrezinho. Vou ajuda-lo a poder então.

Entre as suas pernas abertas piso sobre o colchão, bem próximo ao que ele acredita faze-lo homem e quase consigo senti-lo prender a respiração. Escoro o cotovelo na perna apoiada a cama e assim pressiono gentilmente o cano da arma em seu pescoço, para ajuda-lo a me olhar nos olhos entende?

-Ah me perdoe, eu não ouvi direito! Tinha algo no meu ouvido...__ Com o mindinho da mão livre esfrego o ouvido fingindo limpa-lo__- Pode repetir?

Sua respiração entrecortada de medo só não foi mais gratificante que o ver seus olhos arregalados. Basta alguns segundos para que ele comece a falar.

-E-eles descobriram meu desvio de dinheiro público...__ Inicia sua infeliz explicação com os olhos fechados. Se ficasse pensando que tinha uma arma em sua jugular ele desmaiaria__- E que eu tinha documentos de um acordo com fonte de renda desconhecida.

《 Escape 》jjk + pjm Onde histórias criam vida. Descubra agora