Capítulo 2

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Por Dianna

Eu já falei o quanto eu odeio despertador? Pois bem, eu odeio.

Hadley se joga encima de mim aos berros, e a única reação que eu tenho é de jogar o travesseiro na cara dela. Me levanto e vou direto para o chuveiro, a água me tranquiliza de uma forma inimaginável, ponho minha roupa e vou para a cozinha e vejo que minha mãe e minha irmã prepararam um café de despedida.

A mesa estava linda, com pães, bolo, doce, suco e tudo de gostoso que se podia imaginar. Sentamos em silencio e enquanto comíamos, sentia meu coração acelerar e minhas mãos estavam suadas. Minha mãe percebeu a minha inquietação e logo quebrou o silencio.

- Filha, não tem motivo para esse nervosismo todo, já deu tudo certo – dizia enquanto segurava minha mãe em forma de consolo  

Apenas olho para ela e dou um sorriso em forma de agradecimento. Percebo que minha irmã não está tão eufórica quanto na hora que eu acordei, ela se levanta rapidamente e volta com uma caixinha azul e me entrega

- Isso é para você lembrar de mim e da mamãe

Quando eu abro, me deparo com uma corrente de prata com três corações e na parte de trás está gravado a seguinte palavra. "Home"

As lágrimas insistem em rolar mais rápido do que eu imaginei, apenas as abracei e deixei as lagrimas rolarem. Eu precisava daquilo.

Me desfaço daquele momento e percebo que já está na hora de ir para o aeroporto. Começamos a descer as malas e pacotes e em seguida demos partida em direção ao aeroporto.

O caminho era rápido, fui dirigindo enquanto minha mãe que estava no banco do passageiro fazia carinho no meu cabelo e minha irmã tagarelava do quanto eu sentiria sua falta. - Que era mais do que verdade. -

Fiz meu check in e fomos em direção ao meu portão de embarque

~ Senhores passageiros, o voo 734 com destino a Londres, decolará em 20 minutos – Chegou a hora, abracei minha mãe o mais forte possível e dizia em meio as lágrimas o quanto eu era grata e a amava. Peguei Hadley no colo e prometi a ela que levaria ela para conhecer Londres e disse que a amava com a minha vida. Então me dirijo ao meu portão, dou uma olhada para trás e vejo as duas abraçadas me dando tchau, apenas aceno e entro na aeronave.

[...]

Não consegui dormir as primeiras duas horas da viagem, fico apreciando a vista – que é maravilhosa – ver aquela imensidão azul me faz ter um pouco de paz, vou me perdendo em meus pensamentos e finalmente caio no sono

[...]

Depois de 7 horas, desembarco em Londres, estou exausta e a única coisa que eu queria era a minha cama. Enquanto ando em direção a saída percebo uma multidão de meninas desesperadas e de diversos fotógrafos, não me importo muito e sigo meu caminho – nunca fui extremamente fã de ninguém, apenas curtia o trabalho, nada de muito eufórico – Cruzo o caminho de um homem que andava rápido demais e estava de óculos escuro e boné acompanhado por um menino loiro que também tentava esconder o rosto, me pergunto se eles estão fugindo daquela multidão toda.

Os perco de vista, não que a presença deles me importasse muito, consigo finalmente achar a saída e chamo um taxi para me levar até o novo apartamento

Por Tom

Depois de mais ou menos 10 horas de viagem, chegamos em Londres e cara que saudades que eu estava desse lugar! Nasci e cresci aqui e tudo que eu vivi de importante foi por essas ruas.

Estava extremamente cansado e com muita dor de cabeça, Haz me avisou que tinha uma multidão de gente e de fotógrafos me procurando, a única coisa que eu podia pensar era em fugir – não que eu não amasse os fãs, mas é que quando se dorme pouco, a última coisa que você quer é parar para tirar várias fotos e acabar sendo indelicado com alguém.

Eu e Haz colocamos os óculos escuros e o chapéu e tentamos ser os mais discretos possíveis, passamos pelo saguão a passos largos e mirávamos em um só lugar: a saída. Lembro de cruzar com uma garota que passou nos encarando, eu tinha a sensação que ela me conhecia mas, como ela apenas seguiu o caminho oposto não dei muita atenção.

Entramos no carro e fomos em direção a casa dos meus pais, estava morrendo de saudades deles, dos meus irmãos e da Tessa. O caminho parecia mais longo do que eu imaginava, minhas mãos suavam frio de nervoso e meu coração estava acelerado. As ruas do meu bairro me traziam certa nostalgia, das vezes em que eu brinquei e me machuquei depois de correr de um lado para o outro com os meu amigos, das vezes que eu voltava para casa pelo caminho mais longo só para deixar a menininha da escola que eu gostava em casa, na pracinha onde eu dei meu primeiro beijo, na rua sem saída onde eu enchi a cara escondido pela primeira vez. Sou tirado dos meus pensamentos quando Harrison me chama.

Saio do carro e antes de pegar as minhas malas vou correndo abraçar minha mãe

~ Meu filho, estava com tantas saudades, como foi a gravação do filme? Diz ela enquanto fazia carinho no meu cabelo

~ Foi incrível mãe, dar vida ao um personagem tão complexo é surreal, as vezes acho que estou sonhando

Um sorriso se forma no meu rosto quando vejo meu pai e meus irmãos, os abraço e entramos para que pudéssemos colocar a conversa em dia. Me sento no chão da sala ao lado de Tessa que pedia desesperadamente por carinho.

É agora estou em casa – pensei.

Olá meu povo, turu bom?

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Olá meu povo, turu bom?

Espero que gostem do cap de hoje

Beijos, Lets. ❤️

Between Souls (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora