Capítulo 5

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Por Dianna

Chego em casa e vou direto tomar banho, coloco meu pijama e me jogo na cama. A noite foi divertida, conheci a Annie que parece ser uma pessoa legal e conheci o Thomas... Algo me atraiu nele, mas me desvencilho dos meus pensamentos.

Até por que ele é um cara que eu conheci na minha primeira balada em Londres, eu nunca mais o verei na vida, mesmo tendo a sensação de ter esbarrado com ele em algum momento. Acabo dormindo em meio aos meus pensamentos.

[...]

Acordo por volta das 10h, tomo um banho rápido e ponho uma roupa confortável e vou em direção a sala – tenho que por essa casa em ordem – penso e vou em direção a umas caixas que estão em um canto. Começo a colocar tudo em ordem, e uma das melhores sensações é quando um lugar começa a ter forma de lar, tudo do jeitinho que você imagina.

Consigo organizar 50% das coisas e percebo que eu não tinha comido absolutamente nada e já tinha passado da hora do almoço, pego meu celular e manda mensagem para Annie perguntando se ela conhecia algum restaurante. Alguns minutos depois ela me responde perguntando meu endereço e avisa que vai levar comida, arrumo uma mesa rápida e fico sentada no sofá mexendo no celular enquanto ela não chegava.

Encaro o pequeno globo de neve que estava na prateleira do móvel da tv e me perco nas minhas lembranças – Meu pai faleceu quando eu era criança, Hadley tinha 5 anos e eu acabei me tornamdo o porto seguro dela, não derrubei nenhuma lágrima ao seu lado pois queria que ela me visse forte, mas quando ela dormia eu me trancava no banheiro e chorava até não aguentar mais. Minha mãe ficou irreconhecível, ela ficou fria e sozinha e nem o amor de suas filhas tampava aquela ferida, demorou quase dois anos para que ela se recuperasse e voltasse a ser a mãe que nós conhecíamos. Foi um momento extremamente conturbado. - Sou dispersada com o barulho do interfone, corro até o mesmo e digo ao porteiro para liberar a entrada de Annie. Nos abraçamos e fomos comer

- Ontem sua noite foi boa, não é – pergunto rindo enquanto pegava a jarra de suco

- Menina, eu nem acredito que eu fiquei com ele – Annie dizia toda animada enquanto se ajeitava na cadeira

- Como assim, olha pra você, quem não te beijaria? – pergunto incrédula

- Ele é famoso meu bem, Harrison Osterfield – A loira fala enquanto coloca o celular na minha frente – uhm, não sei como você não surtou com o Thomas do seu lado

-Ué, deveria? – respondi enquanto dava uma garfada na minha comida - que estava muito boa por sinal. -

- Jesus, que mundo que você vive? Você conversou com o Tom Holland ele fez o filme do homem aranha

A cara da Annie era impagável, eu demorei para entender que na noite passada eu tinha conversado com alguém famoso. Terminamos de comer e sentamos no sofá e eu expliquei que eu tive a sensação de cruzar com o tom alguma vez na vida – só podia ser ele e o Harrison no aeroporto- exclamei alto.

Depois de todos esses acontecimentos, resolvemos assistir um filme e no final da tarde Annie decide ir embora. Fico com os meus pensamentos longe e recordo o dia que eu cheguei e me pergunto se tudo aquilo era coincidência ou era alguma brincadeira do destino – Dianna Springs, para de inventar suposições, não existiria destino naquela situação, e além do mais ele nem deve se lembrar de você, ele é famoso – me obrigo a pensar nisso e vou para debaixo do chuveiro. Amanha começava meu estágio em um centro de pesquisa.

 Amanha começava meu estágio em um centro de pesquisa

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Oie pessoal

Espero que gostem

Com amor,
Lets ❤️

Between Souls (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora