Ela é razão, ele é emoção. Como duas pessoas com vidas extremamente diferentes poderiam se encontrar e traçar seus destinos juntos? Dianna Springs, uma menina que foi a Londres começar seu mestrado em Ciências da saúde e se tornar uma incrível pesqu...
Acordo cedo, me arrumo e vou direto pro estúdio, o dia de hoje seria tranquilo já que era o primeiro dia de gravação. Todo filme é um misto de emoções, o frio na barriga é sempre o mesmo como se fosse a primeira vez que eu atuava.
Esse filme vai ser um desafio, pois eu vou sair do padrão Peter Parker e vou entrar em um personagem mais ''sombrio'', no contrato dizia que eu rasparia meu cabelo para esse novo personagem. Cherry é um filme sobre um cara que voltou da guerra cheio de traumas e cicatrizes profundas. Eu particularmente gosto desse tipo de desafio, pois eu tento entender as dores do personagem e tento fazer essa dor virar arte. Sento-me na cadeira do camarim e vejo uma mulher vindo com a maquininha de raspar, respiro fundo e digo a moça que ela pode começar o trabalho.
Por Dianna
Meu primeiro dia no estágio foi incrível, me sentia muito importante quando todas aquelas pessoas me perguntavam sobre a minha pesquisa e queriam que eu a desenvolvesse. Fiquei dividida entre a minha sala e o laboratório, eu tinha tanto papel em mão que eu já estava ficando doida, porem tudo estava acontecendo do jeito que eu sempre sonhei.
No meu horário de almoço eu parei para mexer no celular e vi que tinha duas notificações do Instagram. Quando eu abro o aplicativo, vejo que alguém começou a me seguir – Não brinca, Tom Holland me seguiu?- pensei enquanto tirava print e mandava pra Annie, depois do meu leve surto vou olhar quem me mandou mensagem na dm – E meu pai do céu, tão de brincadeira comigo.
- ''Espero que lembre do psicopata que você conversou na balada ontem.''
Eu me encontrava paralisada, tudo em minha volta parou e eu só conseguia ouvir o barulho do meu coração, eu sabia o que responder? Não! Vou responder qualquer merda e parecer uma idiota? Claro que sim.
- Ooi, claro que me lembro, só não lembrava de ter conversado com alguém famoso
Eu estava vermelha e meus pensamentos estavam a milhão - coisa que raramente acontecia, já que numca fui de morrer de amores por alguém famoso -porém meu horário de almoço estava para terminar, então eu só tive tempo de guardar as minhas coisas, pois, tinha mais hora e meia de trabalho. Quem acha que trabalhar com pesquisa não da dor de cabeça, estava totalmente errado, eu tive que refazer um experimento 3 vezes e mudar toda a metodologia da pesquisa - e aquilo estava me deixando um pouco irritada- o pessoal do laboratório me ajudou bastante e fizeram com que o dia não fosse tão estressante.
Arrumo minhas coisas para ir embora e decido ir a pé, saio do Instituto de Pesquisa e vou observando as ruas e a beleza dessa cidade – nem nos meus melhores sonhos, eu podia imaginar tudo isso – estava com a cabeça nas nuvens quando esbarro em alguém.
Por Tom
O dia hoje foi incrível, conheci o pessoal do elenco e me dei bem com todos. Começamos a gravar e eu não poderia estar mais animado, fico praticamente a tarde toda no set e nem presto atenção no celular.
Enquanto eu arrumava as minhas coisas para ir embora, vejo que Dianna me respondeu e eu só consigo sorrir com a mensagem que ela mandou.
Decido ir para casa andando, uma das minhas coisas preferidas em Londres é andar por essas ruas apreciando a beleza delas e vendo o vai e vem das pessoas. Sou tirado dos meus pensamentos quando uma mulher esbarra em mim.
- D-desculpa moço, eu estava tão distraída que não te vi – a mulher dizia enquanto pegava a bolsa que tinha caído no chão
-Eu que peço desculpas... Dianna? – A olho e não acredito que elas estava na minha frente
- Thomas, meu Deus... Desde que eu cheguei aqui é a terceira vez que nos encontramos – Seus olhos escuros me tiravam de órbita e seu rosto corado de vergonha me fazia rir
- Destino eu acho, nossas almas parecem querer ficar perto uma da outra.– indago rindo, mas sabia que no fundo tinha um pouco de verdade
Por Dianna
Meu Deus, eu não ouvi aquilo saindo da boca de Tom Holland não, né? Meus divertidamente estão em surto na sala de controle.
- Pode ser – A única coisa que eu consegui falar foi isso, e meu Deus eu sou uma anta
Thomas me questionou o motivo pela qual eu estava vagando em um cidade totalmente desconhecida, começamos a conversar e ele insistiu em me acompanhar até em casa - mesmo que a casa dele, era do lado oposto - começamos a conversar e eu percebia que quando ele ria, umas marcas de expressões se formavam no canto dos seus olhos e isso era a coisa mais linda do mundo – Dianna, calma não se apaixona – ao mesmo tempo que minha mente me alertava a outra parte estava igual manteiga derretida. Chegamos na porta do meu prédio, ficamos sentados na escada conversado mais um pouco, com ele as coisas fluíam tão naturalmente que parece que nos conhecíamos a anos – Talvez realmente seja um encontro de almas.
Quando eu me levantei para me despedir, Thomas me puxa e cola nosso lábios em um selinho demorado e com um tempo nossas bocas conversavam de forma sutil e maravilhosamente bem. Me separo por falta de ar e ficamos nos encarando como duas crianças envergonhadas.
- Eu preciso ir – digo cabisbaixa
- A gente se vê outro dia? - Tom disse abrindo um sorriso de canto, que fez as minhas pernas bambearem
- Claro, quando você chegar em casa me avisa – digo enquanto abro a porta do saguão
- Pode deixar – Ele me olha e se despede com um sorriso
Entro no elevador e meu estomago revirava e eu entendi a frase ''borboletas no estomago'', chego no meu andar e vou correndo em direção a porta. A fecho e escorrego pela parede com um sorriso bobo. Aquilo só podia ser um sonho, e se fosse eu não queria acordar mais.
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Aconteceu o beijo meus anjos!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Estava tão animada por esse capítulo, espero do fundo do meu coração que vocês gostem
