Ela é razão, ele é emoção. Como duas pessoas com vidas extremamente diferentes poderiam se encontrar e traçar seus destinos juntos? Dianna Springs, uma menina que foi a Londres começar seu mestrado em Ciências da saúde e se tornar uma incrível pesqu...
Chego em casa extasiado e com a sensação de que tudo na minha cabeça estava em ordem, todo aquele nervosismo tinha passado.
Me sento ao lado de Paddy e Sam que estavam jogando vídeo game, os observo jogar e dou risada com a rivalidade entre eles, escuto meu celular tocar e vejo o nome do Haz no visor
- Qual foi? Tu sumiu de tarde – digo
- Oi, eu levei a Annie pra tomar café, mas não foi pra isso que eu liguei... Na quinta eu queria fazer um encontro de casal, topa? – Eu nunca vi o Haz tão animado
- Ok deixa eu ver se eu entendi, os casais seriam você e a Annie e eu e o candelabro? – Tentei me fazer de ofendido, nessa altura do campeonato eu estaria sendo chamado para ser vela do meu melhor amigo
- Não seu idiota, a Dianna vai contigo, ela já confirmou que topa
- Se ela confirmou, por mim tudo bem... Agora conta pra mim, tu tá gostando da Annie não é? – Não queria invadir a privacidade do meu amigo, mas, eu precisava
- Não, ela é legal, divertida, bonita, o sexo dela é bom mas nada de sentimentos aqui – Eu juro que o Harrison tento soar convincente mas acho que nem ele acreditou
- Ok me poupe de detalhes, vou desligar
Nos despedimos e eu voltei a prestar atenção no videogame, minutos depois Paddy me passa o controle e ficamos naquela eterna rincha de quem ganha de quem, logo depois Harry se junta a nós e as risadas começaram a tomar conta da casa, era impossível não rir com eles... Depois de umas boas partidas, resolvo ir para o meu quarto revisar algumas falas para as externas de amanhã.
Pego o script e fico relendo e ajustando qualquer erro e duvida que eu tinha, me afundo tanto naquilo me perco no horário, me deixo e fico olhando para o teto pensando nas gravações...
[...]
Acordo animado e até estranho já que eu não curtia muito segundas feiras, vou até o banheiro e tomo um banho rápido, me arrumo e pego minhas coisas. Vou para a cozinha e encontro minha mãe fazendo chá, geralmente nas segundas éramos os primeiros a sair de casa, começamos a conversar e deixamos a mesa posta para meu pai e os meninos. Convenço minha mãe a deixa-la no trabalho que não era muito longe do estúdio .
Minha mãe trabalha com fotografia e ela é uma das melhores que eu conheço, acho que o dom de capturar a vida através da câmera passou para o Harry, sendo ele o segundo melhor. A deixo na porta da agência e sigo em direção ao estúdio, as externas demandariam tempo e desempenho físico mas o pior seria aguentar a Amber, eu tento ser simpático mas ela força as coisas, mas eu juro que tento Deus.
Entro no camarim da maquiagem e já escuto a risada estridente dela vindo, respiro fundo e abro a porta, Amber dá um pulo da cadeira e me agarra, ela sempre faz questão de contar para as outras atrizes o quão bom é trabalhar comigo, eu até levaria esses comentários a sério se eles não fossem rondados por segundas intenções. Tento me concentrar mas parece impossível.
Hoje com certeza seria um daqueles dias em que eu me estresso e que eu não vejo a hora de acabar...
Não tive nenhuma cena com a Amber hoje, mas ela sempre dava um jeito de aparecer e acabar com a minha sanidade, mas mesmo com tudo isso não conseguia ser grosso ou trata-la mal. As gravações hoje ocorriam de forma um pouco mais lenta do que o normal, acho que o frio faz com que trabalhemos assim.
Me sento por 5 minutos e refaço a minha maquiagem, converso com os diretores sobre as entrevistas que eu daria amanhã e na quinta – puta que pariu o encontro – Ligo para o Harrison e vejo se os horários vão bater e por sorte eu tenho o melhor empresário desse mundo, pois se não eu estava lascado.
As gravações se encerram ás 19, e eu estava totalmente destruído meu corpo e minha mente com certeza brigavam para ver quem estava mais cansado, entro no meu carro e encosto a cabeça no volante e fico ali por alguns minutos. O caminho para casa nunca foi tão longo, eu só queria a minha cama.
Finalmente chego em casa e sou recebido pela Tessa, que pula incessantemente pedindo carinho, apenas esfrego minha mão em sua cabeça e entro em casa. Meus pais estão preparando a janta, encosto na porta da cozinha e converso um pouco com eles, ambos notam meu cansaço e me aconselham a ir deitar, apenas obedeço e me arrasto até o quarto, no caminho paro no quarto dos meninos e os comprimento por fim chegando na minha porta, meus pés formavam um nó e eu só tive a capacidade de trocar de roupa e apagar completamente.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
