Capítulo 37

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Amélia Bittencourt

Estamos na estrada a quase uma hora, e minha bunda já está ficando dormente de tanto ficar sentada, mas nada vai me impedir de completar meu objetivo que é levar meu bebê de volta para casa.

Depois de mais alguns minutos estamos uma estrada que quase não tem movimento, a vagabunda escolheu um lugar que não tem nada ao redor.

Joseph para o carro mas não vejo nada, e o olho com uma careta.

ー Não estou vendo nada aqui seu demente, me dá um motivo para não te matar e deixar teu corpo estirado aqui. __ Digo cheia de raiva para ele.

ー Eu poderia te dar vários motivos irmãzinha mas três se sobressaem, primeiro somos irmãos de coração e você me ama, segundo James iria ficar muito triste, terceiro e não menos importante a famiglia te iria te caçar e te matar, esses motivos estão bons para você irmãzinha. __ Joseph diz todo convencido.

ー Tá tá, me convenceu quando disse que meu bebê ficaria triste. __ Digo dando de ombros.

Certo encrenqueira.__ Ele resmunga mas eu ouço e o olho de cerrando os olhos __ Voltando ao assunto realmente importa agora irmã, estacionei o carro aqui para não levantar suspeitas, meus homens me informaram que tem uns quatro ou cinco capangas dela do lado de fora e provavelmente uns dois do lado de dentro, a partir daqui nós vamos a pé, eu e meus homens vamos dar um jeito nós capangas de fora para você poder entrar sem problemas, aquela mulher provavelmente não achou que a encontraríamos e achou que ia se dar bem, mas não vamos deixar, e você irmã vai entrar e atirar nós capangas dela que estão lá dentro, mas não vai matar entendeu? Você vai atirar nós pontos que te ensinei, não dá pra morrer mas eles não vão conseguir fazer nada e depois eu cuido deles, vamos buscar seu bebê de volta irmã. __ Joseph diz todo sério, e eu sei porque ele diz isso, porque ele sempre disse que eu sou a irmãzinha dele, sua florzinha pura, ele dizia que precisava se agarrar em algo para saber que ainda havia uma parte humano, esperança e luz dentro dele, e bom eu ainda sou esse algo , Mas eu o entendo, ele carrega um peso enorme nas costas e a única coisa que mantém a mente dele Sã é os momentos que ele está com a minha família, meus pais sabem da vida dele, e do que ele faz mas eles o amam como um filho também.

ー Tudo bem, sem matar eu entendi, mas bater eu posso né? Ah, me dá meu soco inglês logo, eu posso acabar esquecendo e quero acabar com a cara daquele desgraçada. __ Digo séria.

ー Tudo bem, pega. __ Ele me entrega o soco inglês__ Faça um belo estrago maninha, e por favor tome bastante cuidado, não sei o que seria capaz de fazer se algo acontecer com você. __ Ele diz parando de andar assim que chegamos perto da fábrica abandonada.

ー Ninguém vai reconhecer a cara dela depois que eu acabar. __ Digo séria__ E eu vou me cuidar não se preocupe irmão. __ Digo o acalmando.

ー Certo, vou pegar mais algumas informações com os rapazes. __ Ele diz e vai em direção aos rapazes, ele só trouxe quatro homens de confiança com ele para me ajudar.

Joseph fica conversando com os rapazes por alguns minutos e depois volta, ele diz que do lado de dentro têm três comparsas da vagabunda e que um deles é o Patrick.

Logo ele me entrega uma Glock com silenciador e munição, guardo a munição no bolso da calça, e guardo também o soco inglês.

Os rapazes vão na frente descem de onde estamos e vão o mais silenciosos possível em direção a fábrica, eu e Joseph vamos logo atrás, assim que os rapazes começam a atirar e até brigar corpo a corpo, Joseph me para.

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