Park Chaeyoung

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CHAEYOUNG

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CHAEYOUNG

A imagem de uma certa vizinha não saía da minha cabeça e lá se foram 2 xícaras de chá para tentar me acalmar e dormir em paz. Mas estava sendo uma tarefa difícil, se ponham no meu lugar, imagina a cena: uma deusa grega totalmente nua na sua frente, convenhamos que é uma imagem difícil de se esquecer. E o nome dela, tão inesquecível quanto a própria.

Adormeci com um largo sorriso nos lábios, desejando ter uma bela noite de sono regada à sonhos, com ela.

Mas aquela noite não seria nada fácil. Logo pude ouvir novamente aqueles gritos que me deixaram assustada na noite anterior, levei a mão ao criado mudo em busca do meu celular para verificar a hora. Eram exatamente 2 horas da manhã, só podia ser brincadeira,! Eu precisava acordar cedo para trabalhar. O que me deixava mais intrigada era o fato de eu ter percebido só agora que esses gritos vinham do apartamento ao lado, obviamente o apartamento da vizinha gostosa e misteriosa.

Algumas questões surgiram em minha mente, me deixando ainda mais confusa. Mas, eu estava determinada a descobrir do que se tratava, saber o que ela esconde, e o porque de eu ouvir esses gritos que não me deixam dormir.


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2020

Por sorte, ou destino, aquele ano seria o último em que Eun-na pagaria pelos erros e más escolhas de sua mãe.

A pequena, que agora tinha 6 anos e entendia um pouco mais algumas situações, sabia que aquilo que faziam com ela não era certo. Mas com tão pouca idade, o que ela poderia fazer? Como se protegeria? Se a única pessoa que devia fazer isso por ela era omissa e distante, fingindo não saber que o namorado agredia sua própria filha.

Em uma tarde de segunda-feira, Eun-Na havia voltado da escola e como de costume sua mãe estava fora trabalhando, a mulher nunca deixava nada pronto para a filha comer, era sempre cada um por si e Eun-Na ficava à própria sorte, comia o que dava e quando podia, assim, os seus dias iam se arrastando.

Eun-Na não sabia o que era viver, porque a vida que levava não era a que sonhava. Ela sentia que apenas existia, ocupando um lugar insignificante na terra, já que nem mesmo sua mãe se importava com ela.

Jimmy se encontrava no lugar de sempre, sentado em frente ao computador, jogando. Enquanto bebia um refrigerante em lata e comia um salgadinho.

Eun-Na o observava passando a língua nos lábios, com fome, a pequena sentou no chão olhando para o padrasto que apenas ignorava sua presença.

De repente, apenas para provocar Eun-Na, ele se levantou indo em direção à menina, que mantinha seus olhos fixos no homem, assustada com aquela brusca aproximação.

- Você quer comer, ratinha? - questionou Jimmy com um olhar intimidador, enquanto segurava os braços da pequena.

- Não quero, por favor, me solta! - Eun-Na pedia, quase em prantos.

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