Quando o olhar ingênuo e amedrontado de uma misteriosa criança, cruza com o protetor e feroz da determinada guarda municipal, Lalisa Manoban, o destino de ambas se entrelaçou de imediato e mudaria drasticamente. Em meio à uma ameaçadora corrida cont...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
[Esfregar sal na ferida]
causar mais tormento em relação a algo já causante de sofrimento a alguém
Quando tudo está fadado a dar errado em sua vida e você só consegue enxergar uma sucessão de erros desabando sobre si, não existe esperança para mais nada. Era exatamente assim que Lalisa se sentia.
Quando você sente seu corpo inteiro responder de forma negativa à seus medos e desejos, como se alguém estivesse propositalmente esfregando sal em suas feridas e sentindo prazer ao presenciar sua dor.
Mal sabia ela que era exatamente isso que Jimmy estava fazendo silenciosamente.
Todos os piores sentimentos habitavam na policial, ela se sentia acuada e em uma corrida contra o tempo, como se a qualquer momento a escolha que fizera viesse a tona, e ela estaria realmente ferrada.
Lisa aprendeu a se forte, decidida e segura de si, mas o modo como tudo parecia apontar para um possível fracasso, lhe deixava angustiada. Não queria transmitir esses aentim ruins para Eun-Na, tudo que Lalisa deseja vê-la feliz, e ser feliz com ela.
A polícia já estava impaciente com os rodeios que Nari fazia ao contar como Eun-Na havia desaparecido, supostamente. Naquela semana, foram realizados exatos três interrogatórios, e em nenhum deles a polícia obteve um resultado preciso.
O discurso de Nari era perfeitamente bem ensaiado, para mentir e enganar qualquer um que lhe questionasse sobre o sumiço da garota.
É como dizem por aí, nem toda mulher nasceu para ser mãe, Nari era a prova disso.
Ao contrário de Lalisa, que nem mesmo havia tido uma gestação e já sabia o que esse sentimento significava, sempre que olhava para Eun-Na não se imaginava mais sem ela.
🧩
O sino que ficava acima da porta para indicar a entrada de um cliente, soou alto por toda a sorveteria.
Lalisa varreu o ambiente com um olhar tenso, pesado. A pequena ao seu lado pulava ansiosa, nunca havia estado em um lugar como aquele; Colorido, com mesinhas extremamente fofas, as paredes alternando entre o azul e rosa pastel, definitivamente aquele era o paraíso para Eun-Na.
- Mamãe, posso sentar ali? - Perguntou Eun-Na apontando para uma mesinha cor de rosa, no canto ao fundo da sorveteria.
- Claro princesa, só não faça bagunça. Estarei ocupada, enquanto resolvo algo você pode tomar quantos sorvetes quiser, mas sem exageros, certo?