Quando o olhar ingênuo e amedrontado de uma misteriosa criança, cruza com o protetor e feroz da determinada guarda municipal, Lalisa Manoban, o destino de ambas se entrelaçou de imediato e mudaria drasticamente. Em meio à uma ameaçadora corrida cont...
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Alguns dias atrás ( Pós "desaparecimento" de Eun-Na )
A movimentação na escola seguia relativamente normal, exceto pelo fato de Eun-Na não ter aparecido por vários dias seguidos. Alguns funcionários desconfiavam de que a criança sofria algum tipo de abuso, por seu estado desleixado e modo de agir, não era difícil de detectar, eles apenas escolhiam fazer vista grossa sobre o assunto, não se importavam de fato, pois do contrário, teriam feito algo. Simplesmente se faziam de cegos, surdos e mudos.
Havia apenas uma professora que se compadecia da situação da pequena, sempre a chamava para conversar somente as duas, tentava arrancar algo da garota, mas ela sempre se esquivava. No entanto, mesmo com toda a relutância da pequena, a professora sabia que ela escondia algo, e sabia muito bem o que era só não sabia como ajuda-la.
Os dias foram se passando e a escola finalmente começou a se preocupar com a ausência de Eun-Na, ela já havia faltado várias vezes no decorrer do ano, mas nunca tanto tempo assim. E finalmente a diretora resolveu ligar para a casa da garota, afim de saber o que estava acontecendo, afinal de contas, tantas faltas prejudicaria o ano escolar de Eun-Na, que já estava para se encerrar.
Ligaram diversas vezes esperando uma resposta, insistiram tanto que pararam para descansar. Retomaram as ligações mais tarde, insistindo freneticamente até que Nari finalmente antendeu. A mulher não enrolou muito ao telefone, inventando uma mentira esfarrapada, para esconder a realidade de que era uma péssima mãe, e causou todas as desgraças na vida da própria filha. Sendo a grande mentirosa que é, e ótima atriz, falou entre falsas lágrimas que Eun-Na havia desaparecido, provavelmente sequestrada. Colocando sem saber, Lalisa numa situação pior do que já se encontrava, pois provavelmente a escola levaria o caso as autoridades, e começariam a procurar pela criança.
E foi exatamente o que aconteceu, logo a falsa história foi parar na delegacia se espalhando como pólvora, que em breve iria explodir.
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Lalisa continuava a divagar em seus pensamentos, sobre tudo o que estava acontecendo e a imagem da tal mulher não lhe saia da cabeça, por alguma razão ela sabia que já havia vista a mesma antes, só não sabia onde. E tinha Chaeyoung, que agora além de não sair de sua cabeça, não saia de seu corpo, seu cheiro se grudou aos lençóis da cama, se espalhou por todo o quarto e agora marcara sua pele de maneira irreversível: como se livrar dela? Se o desejo que mal nascera, já lhe consumia por inteiro não deixando espaço para raciocinar sobre o que realmente era o certo a se fazer.
De qualquer forma, o que seria esse certo? Se desde que resolveu assumir Eun-Na como sua filha sem nenhum documento legal, de forma criminosa e clandestina, nada mais era de fato, certo em sua vida. Chaeyoung e os novos sentimentos que estava nutrindo por ela, era só mais uma incógnita embaraçosa que caíra sobre seu colo, ela estava a ponto de ter um colapso.