Capítulo 11

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Acordei e não vi Tom do meu lado, peguei meu celular e estava marcando 01:32 da manhã, e quando vi meu papel de parede senti meu coração se quebrar mais, não conseguia entender o porque da minha mãe ter agido daquela forma, meus olhos logo se encheram de lágrimas, e aqui estou eu novamente chorando, eu não teria a minha mãe por perto, como eu iria conseguir ser uma boa mãe, sem ter a minha por perto?...Essa e várias outras perguntas surgiam em minha mente, apertei um travesseiro tentando abafar meu choro e escutei a voz de Tom e Bill vindo da sala, sequei minhas lágrimas e fui até as escadas vendo os dois sentados no sofá bebendo whisky.

Tom: Eu não consigo ver ela desse jeito, como a mãe dela teve coragem. - disse bebendo um gole de sua bebida.

Bill: Não é só você que está assim...me parte o coração ver a Lia desse jeito, mas temos que pensar em outro problema, só que esse problema tem nome Simone Kaulitz.

Tom: A mamãe...ah que merda, eu esqueci completamente dela e do papai.

Bill: Se surpreender ela não vai, sabe muito bem o filho que ela tem. - disse olhando para Tom. - Mas o que vai deixar ela em choque é a Lia grávida e vocês morando sozinhos, quer dizer longe dela, porque eu também vou morar aqui.

Tom: Podemos chamar a mamãe e o papai para um jantar aqui, o que você acha?

Bill: Só se a Lia cozinhar...podemos chamar eles quando fomos buscar nossas coisas, só temos que ter cuidado com os repórteres, sabemos que a Lia não quer que saibam quem ela é.

Tom: Vou fazer de tudo para fazer da Lia a mulher mais feliz desse mundo.

Bill: Vixx to te estranhando Tom Kaulitz, você que era o galinha pegador do grupo, agora é o casado, quieto e o pai de família. - disse rindo. - A vida é injusta demais.

Tom: Fala isso porque você sempre foi certinho e romântico...e de nós dois você é o que tá sozinho e sem uma transa a meses.

Bill: Não me importo com isso, a vida não é só sexo. - disse revirando os olhos.

Tom: Ah a vida é sim, pelo menos com a Lia é. - falou bebendo outro gole de seu copo.

Bill: AI CREDO TOM, não gosto de pensar em vocês dois transando. - falou jogando uma almofada em Tom.

Tom: Vai se acostumando, porque nós transamos quase todos os dias, e como a casa é nossa e você é o inquilino vai ter que se acostumar.

Bill: Aff, contanto que a Lia não fique gemendo alto...pois eu sou homem e gemidos me deixam com tesão...e sinceramente, eu não quero ficar excitado com os gemidos da minha cunhada.

Fiquei escutando a conversa dos meninos e não conseguia acreditar que Tom realmente tinha falado aquelas coisas para Bill, voltei para o quarto e fui até o banheiro, vi que tinha uma banheira então coloquei para encher com uma água morna, enquanto a banheira não ficava totalmente cheia comecei a procurar algum pijama confortável em minhas malas, depois de revirar cinco malas finalmente encontrei um pijama, peguei ele e mais uma toalha e fui até o banheiro, coloquei uma música calma e acendi uma vela aromática, de alguma forma isso me acalmava, apaguei a luz deixando somente a vela iluminar o banheiro, tirei minhas roupas, colocando-as no cesto de roupas sujas e entrei na banheira, escorei minha cabeça na borda da banheira e fechei meus olhos.

Tom: Tô atrapalhando? - perguntei escorado na porta.

Lia: Não...eu só quis relaxar um pouco. - falei triste.

Tom: Ah amor...posso entrar junto?...Prometo que não vou fazer nada...ou tentar. - me olhou com malicia.

Lia: Vem logo. - disse indo um pouco para frente da banheira.

Grávida de Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora