Capítulo 15 -O Misantropo

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A partir desse capitulo os diálogos em flashback serão assinalados por aspas.

—Está falando sério?

—Claro, você tem estado do meu lado em todas as situações, eu compreendi, que não tenho sido justo contigo, embora eu não saiba em que essas informações poderão ser de alguma importância para ti.

—Não é isso, eu sinto que guardar esses segredos e magoas apenas para ti, está te fazendo mal. Amor, você precisa desabafar, se não puder confiar em mim, irá confiar em quem?

—Tudo bem amor, mas eu nem sei por onde começar.

—Rick, começa me contando sobre Carol, como vocês se conheceram, aliás, eu não sei quase nada sobre ela, como ela se parece, de onde veio, você não guardou nada dela, fotos, cartas ou coisa assim?

—Não, quando Carol me deixou, me desfiz de tudo que me pudesse me fazer lembrar dela.

—Ela deve ter redes sociais.

—Eu deletei todas.

—Mas se tiver alguma ativa, podemos tentar encontra-la, de onde ela era mesmo?

—Quando a conheci ela morava em Curitiba.

—Mas o que você foi fazer em Curitiba, não era mais fácil encontrar uma pessoa por aqui?

—Bem, a conheci por meio de um desses apps de relacionamentos, na época um site, foi por um acaso, na verdade foi por umas das brincadeiras do Patrick.

—Bem, ela era de Curitiba, que mais... Ah, já sei me fala o nome completo dela que fica fácil de encontrar.

—Carol da Silva.

—Ah Rick, você está brincando comigo!

—Não, era esse nome mesmo.

—Assim vão aparecer milhares! Você só pode estar de sacanagem, mas vou encontrar ela assim mesmo, agora me diga, era chamava-se Caroline ou Carolina?

—Como assim?

Ninguém se chama Carol, geralmente esse nome é diminutivo de Caroline, Carolina, Maria Carolina, Ana Caroline ou coisa assim...

—Não, o nome dela era Carol mesmo.

—Ah, então deve ser karol com K né?

Não meu bem, ela morava em Curitiba, mas não era a Karol Conká.

—Palhaço! Eu estou tentando te ajudar, você fica de sacanagem!

Hahaha! Desculpe amor, eu não resisti a tentação, foi muito engraçado o modo como você falou.

—Não tem, problema pelo menos descobri a utilidade para s kitsune que a Sayuri me deu.

—Como assim?

Ela pegou a Kitsune, veio para cima de mim e começou a me bater.

—Aí, pare, eu estou machucado!

—Droga, eu queria ter coragem de bater em você de verdade como a Carol fazia!

—Sério, amor?

—Palhaço, lógico que sim! —Mas eu não ia te dar logo em seguida.

— Ah, assim não teria graça!

—Rick, pare de palhaçada, deste jeito eu desisto. Estou sentindo falta do tempo em que você fazia não essas coisas, como consegue rir, todo arrebentado como está agora?

Bem, acho que estou me livrando da depressão, seu amor está curando, apesar de tudo que aconteceu esses últimos dias, estou feliz por ainda estar vivo e estar com você do meu lado. Venha aqui, deita na cama comigo, agora é sério.

O Amor em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora