Capítulo 36 -Jogando a toalha

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"Está certa disso?"

"Certa não estou, mas acredito que vale a pena tentar. Eu gosto de você, Aprecio de como você me trata e também seu corpo sexy."

"Você não vai se arrepender!"

"Espero que não que não e espero que você também não se arrependa, mesmo porque você tem menos direito a isso do que eu?"

"Como assim?

"Você quem veio atrás de mim e tem insistido em me levar para essa cidade que eu nunca pensei em viver."

"Talvez lá não seja o melhor lugar do mundo, mas possui encantos e suas oportunidades. Acredito que você irá gostar e seremos felizes."

Ela sorriu, trocamos alguns beijos e depois ela pediu licença para ir até o banheiro do restaurante. Nisso meu amigo Geilson se aproximou, aproveitei para fazer as despedidas.

"Então não era a polaca e sim a essa morena?"

"Sim, essa é a minha Carol. A garota que me fez vir até Curitiba.

"Sabe, acho perigoso o que o senhor está fazendo."

"Como assim, em que sentido está falando?"

"De se envolver com mais de uma mulher ao mesmo tempo."

"Não, eu gosto de Carol. A outra era uma amiga."

"Me desculpe, você não me deve satisfações. Bem, seja como for é uma linda senhorita."

"Obrigado Geilson. Eu e Carol estamos partindo para São Paulo. Confesso que sentirei falta de nossas conversas."

"Igualmente senhor Ricardo. Se um dia voltarem a Curitiba, façam uma visitinha, quem sabe eu possa lhe apresentar a minha Karol. Desejo que o amor de vocês seja duradouro e tão feliz quanto o nosso."

Eu sorri em agradecimento aos votos de Geilson, nos despedimos e após aceitar minha conta no hotel e eu Carol pegamos a estrada em direção a São Paulo.

Eu estava feliz por trazê-la comigo. Foi uma viagem tranquila. Quando chegamos a São Paulo era por volta das horas da madrugada.

-Espere, a que horas saiu de Curitiba?

-Bem, foi por volta das oito e meia da manhã.

-Rick, isso dá quase dezoito horas. Você não levou cinco horas na viagem de ida para Curitiba!

-Bem a gente fez algumas paradas, na estrada para se alimentar e...

-Entendi, não precisa explicar, continua a contar.

Como eu disse naquela época eu morava em uma casa no bairro da Mooca. Na verdade era um apartamento térreo em um condomínio. Como estava tarde deixei para apresentar o lugar a ela de manhã. Deixamos as bagagens no carro e fomos direto dormir. Quando acordei ela já tinha levantado, usava uma camiseta minha que tinha ficado enorme para ela. Ela me recebeu com um beijo e me disse:

"Seu apartamento é bonito, você até que tem bom gosto para decoração!"

Eu agradeci, trocamos beijos e abraços por algum tempo depois fui preparar o café enquanto ela examinava o ambiente. Ela deteve sua atenção no quarto extra onde eu tinha instalado um aparelho de ginástica e uma speed bag.

"Isso é para treinar dar socos nas pessoas?"

"Não necessariamente, eu admiro artes marciais e técnicas de defesa pessoal. Como o nome diz elas servem para defesa, não para machucar."

O Amor em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora