Capítulo 16 Longe de casa

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3309 Palavras

"Desculpe me Carol, eu não pensei que ia lhe deixar constrangida. A gente já tinha conversado bastante, não vi problema em lhe dar um beijinho."

"Tudo bem, você vem de um lugar diferente, com costumes diferentes, por isso considerar, mas se acalme, deve estar cansado da viajem."

"Obrigado por entender."

"Você fala tão engraçado!" "se veste de modo engraçado também, pra que esse sobre tudo, tudo isso é frio?"

"Sim, estou com um pouco de frio, vejo que você não."

"Eu já estou acostumada, mas vem comigo até minha casa, vou preparar um lanche para ti."

Ela entrou no carro e guiou até uma casinha que ficava quase no fim da rua, localizada em um lugar que me lembrou a vila do Chaves, sua residência ficava no fim de uma escada, ela me foi me levando pelas mãos. Ela um ambiente simples mais aconchegante, a sala e cozinha eram conjuntas, tinha sim um sofá e uma mesa com quatro cadeiras, ela me convidou a sentar e começou a me preparar um hambúrguer com salada. Carol me serviu junto com um iogurte de morango. Estava tudo bem gostoso.

"Você é bem alto, tem quanto de altura mesmo?"

"Nem tanto, tenho 1,87 m.

"Tem dezessete centímetros a mais que eu." "Ah, te falei que divido o aluguel com minha amiga, ela se chama Daniele"

"sim, me falou"

"Ela costuma acordar tarde, está no seu quarto dormindo, não se assuste se ela aparecer toda descabelada"

"Não me assusto fácil, será um prazer conhece-la."

"Pretende ficar quanto tempo aqui em Curitiba?"

"Bem eu tirei, um mês completo de férias, se puder fico aqui até o fim. Eu estava muito ansioso para te conhecer, mais tarde vou procurar um hotel."

"Deixa disso piá, vai gastar muito dinheiro com diária de hotel, aqui não é barato, fica aqui com a gente."

"Seria muito legal, mas sua amiga não vai se incomodar?"

"Não, nós temos um acordo, cada uma de nós pode trazer quem bem quiser." "Aqui é muito gostoso, nossa casa não tem garagem, mas a minha vizinha dona Marcelina é um amor, vou pedir para ela te deixar por se carro lá.

Ela falou com a vizinha, uma senhorinha muito simpática, eu guardei meu carro e peguei uma de minhas malas com algumas roupas, depois voltei para a casa de Carol, chegando lá ela me perguntou se eu queria tomar um banho, eu respondi que sim. Ela me levou até o quarto onde eu ia ficar, disse que poderia me despir, me ofereceu uma toalha e sabonete, mas eu respondi que tinha trazido tudo na bagagem. Ela saiu do quarto, eu me despi e enrolei minha toalha na cintura. Carol me esperou na sala e me apresentou o banheiro, eu entrei, de cara com umas das visões mais assustadoras para um olhar masculino, calcinhas penduradas por todo lado. nos fios do chuveiro, na porta tolhas, no registro, enfim aterrorizante. Peguei algumas que iam me atrapalhar tomar o banho e depositei sobre a pia, então liguei o chuveiro. A água estava gostosa, com uma temperatura bem agradável, estava com os tirando o shampoo dos olhos, quando ouvi o barulho da porta abrindo, julguei ser Carol, mas...

"Carol você está com o meu creme ..." "Ah! Que você está fazendo aqui?"

Era uma garota loirinha, um pouco mais baixa que Carol e com um Corpo também um pouco mais cheio. Ela estava usando apenas camiseta baby look e uma calcinha de renda.  A loira  se assustou quando me viu, tanto que nem me deixou responder à pergunta que fez e saiu gritando.

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