𝐋𝐢𝐠𝐡𝐭𝐬 𝐨𝐟 𝐥𝐨𝐯𝐞

「𝐀𝐦𝐨𝐫 𝐫𝐞𝐜í𝐩𝐫𝐨𝐜𝐨」

Boruto✾

—Uh, quem é você?- um platinado desengonçado aparece na porta.

Na verdade, nunca o vi por aqui, tão pouco na casa de Mitsuki.

Olhando para ele, ainda com um olhar pirrônico, respondo:

— Sou amigo do Mitsuki.

— Pois eu sou o irmãozão dele.

Ele parecia se gabar por isso. Será que ele é aquele tipo de irmão ciumento?

Bem, vai ter que me aguentar! Pretendo namorar seu irmãozinho, sabia?

Acabo rindo ao me imaginar falando isso, acho que nunca teria coragem para dizer.

Quando percebo, o irmão do Suki me lançava um olhar estranho, talvez confuso.

— Desculpas, mas posso ver o Mitsuki?- Digo da maneira mais gentil que encontrei.

— Claro.

— Vamos sair, será que ele já está pronto?- sorri.

— Não sabia que Mitsuki tinha amigos tão próximos- comenta dando de ombros.

— Falando de mim?-Mitsuki surgiu repentinamente- Ah! Boru, não sabia que já havia chegado. Desculpas por o fazer esperar.

— Acabei de chegar- disse sorrindo.

— Então vamos?

Assenti, ansioso.

Logo, senti sua mão calmamente ir de encontro à minha, então entrelaço nossos dedos. Podia sentir o calor de sua mão e, de qualquer forma, isso me deixava confortável.

— Até mais, Suigetsu- ele se despedia de seu irmão.

Agora que paro para pensar, eles não se parecem em absolutamente nada. Bom, talvez haja alguns traços.

Por estar distraído, só percebo agora que caminhávamos de mãos dadas. Era engraçado a forma de como isso parecia algo natural para nós.

— Você parece animado para a festa- comenta.

Olho para ele, o mesmo estava sorridente hoje, parece que seu humor está ótimo.

Bem, não é só seu humor...

Eu já sabia que ele era bonito, porém nunca havia o notado dessa maneira, tão de perto.

Essa roupa deixou ele tão charmoso, combina muito com ele.

Sem contar que seu perfume é viciante.

Entretanto, nada se compara ao seu sorriso, isso é impagável.

Ele é tão lindo que meu coração chega a palpitar. Queria entender isso...

— Me diga, no que está pensando?- ele cobre minha visão com seu rosto.

— N...Nada de mais.

— Então me conta, vai- ele me olhava com cara de gatinho abandonado.

— Deixa de ser bobo- disse rindo, sentia meu rosto corar. Como ele consegue ser assim tão... Perfeito?- Vamos logo ou começarão sem nós.

— Certo-ele aconchega sua mão na minha com uma leve apertada. O sorriso que havia em seu rosto o deixava ainda mais adorável, tanto que acabo sorrindo só de olhar.

Meu pai ficou encarregado de nos levar até a casa de Inojin, já que era um tanto longe de minha casa.

Durante o caminho, não posso negar que me senti em cena de filme clichê.