Parte III

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   Dormi tranquilamente, mas meu despertador me lembrou que a vida não tá fácil pra ninguém e eu precisava trabalhar.

   Fiquei pensando um pouco antes de sair de casa,  a vida estava acontecendo, é estranho dizer isso, porque a vida é a todo momento, mas pra mim era agora, eu estava finalmente trabalhando, morando quase sozinha, mas pelo menos pagando pela minha própria moradia, e digamos... apaixonada, não isso é demais, eu estava afim de um cara legal, é... Tudo estava se acertando. Bom Que está sendo assim.

****

   Depois de muito trabalhar, saí um pouco mais cedo, juntamente com Léo, ao decorrer do dia eu tinha marcado com Arthur de irmos à um barzinho alí perto mesmo.

-Léo, vou à um bar hoje. Anima? -o convidei enquanto ele se desfazia da roupa de garçom.

- Já fez amizade por aqui, é? -perguntou.

   Nós estávamos separados por uma cabine, enquanto ele se trocava, eu me maquiava ao lado de fora.

- Arthur me chamou, vai me apresentar algumas pessoas. -disse.

- Hum. -murmurou.

- Vamos?

- Sei não, Di.

- A, você precisa sair um pouco. Vamos Léo!

- Tô cansado.

- Deixa de besteira, você vai e pronto.

- Nossa, que mandona!

- A vamos, pra depois eu não voltar pra casa sozinha.

- Ai só você mesmo em. Tudo bem, eu vou. Só porque essa cidade tá perigosa. -saiu da cabine Já sem uniforme.

- A seu chato, tem que se distrair. -ri dando um tapinha em seu ombro.

-Deixa só arrumar o cabelo. -ele riu.

- E quem sabe encontra uma gatinha por lá. -brinquei.

- É... -ele me lançou um olhar triste e voltou a se olhar no espelho.

  Eu já estava pronta, peguei a bolsa e me encostei no batente da porta.

- Pronto. -ele se pôs à minha frente.

- Uau que lindo. -brinquei.

- Valeu. -ele riu.

   Saímos e logo eu avistei Arthur me esperando de braços cruzados, encarando com um óculos escuro, o horizonte.

- Olá. -cheguei e o abracei.

- Como vai? -ele me deu um selinho.

- Bem. Trouxe o Léo pra se divertir com a gente. -falei e puxei ele pelo braço. -Esse é meu amigo Léo, Léo esse é... Ahn, meu amigo Arthur. -apresentei os dois que trocaram um aperto de mão  firme e um olhar nem tão amigável assim.

- Vamos? -falei!

- Arrã. -Arthur disse.

   Fomos caminhando, Arthur pegou na minha mão, eu sorri pra ele. Notei Léo andando atrás de nós, apenas encarando as pessoas que passavam aos arredores.

- Léo, chega mais! -falei pois não queria que ficasse deslocado.

- Não quero atrapalhar o casal. -ele pareceu irônico.

- Deixa disso. -falei e parei para que ele me alcançasse.

   Entrelacei meu braço ao dele, enquanto tinha a outra mão entrelaçada com a de Arthur.

Amor Fora Da Lei [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora