Capítulo 9

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Eu não sei porque meu celular me despertou tão cedo, uma vez que era sábado.

Peguei aquela porcaria e atirei contra a parede, espero de verdade que não tenha quebrado.

(...)

Nessa casa não se podia dormir muito, como se não bastasse, fui acordada às 11hs, meu inconsciente ainda perguntava "Por que tão cedo? ".

- Bom dia. -falei com cara de múmia quando cheguei na sala, eu sei disso, pois Divina disse:

- Deus me livre, garota! Já se olhou no espelho?

- Já. -falei e saí para o banheiro.

Depois de dar um jeito na minha face, o povo já estava almoçando, Léo estava sentado à mesa junto com todos, apenas o encarei, peguei uma maça e subi.

É, nem tudo é perfeito... Meu celular havia se espatifado no chão, ainda funcionava, porém algumas funções estavam danificadas.

- Acho que preciso de um celular novo. -falei como se não fosse óbvio.

Troquei de roupa, peguei a bolsa, guardei aquela velharia e saí afim de ir à um shopping.

- Vai sair, Di? -Léo perguntou, achei meio idiota, pois era obvio que sim.

Ele estava em frente ao portão com mais uns três rapazes.

- É, vou ao shopping. -falei mostrando o celular quebrado pra ele.

- Eita, o que arrumou aí? -perguntou rindo e os meninos sentados observavam minhas pernas. Filhos da mãe!

- Essa porcaria me acordou às seis da manhã hoje. Só teve o que mereceu. -disse fazendo um gesto de pontaria.

- Só você mesmo. -disse rindo.

- Que isso em, ela é brava. -um garoto disse rindo.

- Mais do que parece. -falei séria. -Tchau Léo..

- Ai Reinaldo, depois dessa eu ia pra casa dormir . -outro garoto.. Aquele eu podia chamar de homem, então, ele exclamou, nisso eu já caminhava e tentava atravessar a rua sem ser atropelada.

- O que tem de brava, tem de gostosa! -gritou para que eu ouvisse.

Me virei calmamente e ergui o dedo do meio.da mão direita , voltei a caminhar, mas pude ouvir Léo.

- Qual é cara? Tá maluco!!

Virei a rua e já não os ouvia mais.

Afe. A essa hora da manhã tenho que ficar ouvindo gracinha de marmanjo, ok, já estava de tarde, mas era muito pouco dedo do meio pra tanta gente babaca.

Peguei um táxi, estava cansada de enfrentar ônibus cheio todo dia.

Cheguei rapidamente e a corrida não foi tão cara.

As portas se abriram, adentrei naquele shopping imenso, algumas pessoas me olharam, é claro que encontrei mais alguns daqueles babacas, mas nada que uma ignorada não resolva

Finalmente cheguei à loja de celulares.

- Boa tarde, em que posso ajudar? -perguntou uma moça bonita. Eu sempre odiei essas vendedoras , elas ficam meio que te seguindo a loja inteira, eu sei que é o trabalho delas, mas nossa! que trabalho irritante.

- Não, obrigada. -respondi automaticamente.

Havia uma bancada de vidro, onde dentro estava os celulares... Passei os olhos por alguns e um me chamou a atenção.

Amor Fora Da Lei [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora