Di...
"Aquele seu namorado é um bandido. " Essas palavras ecoavam na minha mente, enquanto eu sentia uma dor de cabeça insuportável de tanto chorar.
Mas que diabos foi aquilo que Léo inventou?! Talvez eu só não queira acreditar, mas Arthur jamais faria mal à alguém, mas que merda! Tô tão confusa, eu nunca namoraria um bandido, e tudo que eu queria agora era vê-lo.
O tempo passou e eu praticamente não saí do quarto, apenas aguardei a noite chegar e fui dormir o mais cedo possível, com a mente perturbada não valia a pena me manter acordada.
***
No dia seguinte eu acordei super cedo, meus olhos estavam estranhamente pequenos e avermelhados, o meu rosto parecia mais que eu tinha levado umas porradas enquanto dormia, era terrível, não gostava do que via no espelho, mas também não fiz nada pra melhorar, apenas tomei um banho, me vesti e prendi os cabelos num rabo de cavalo, acho que foi a primeira vez que fui trabalhar sem maquiagem, nem um rimelzinho se quer, (e olha que eu não resisto a rímel! ), do que vale ficar toda bonitona por fora e o interior completamente destruído? Já foi tempo de que eu me montava e sorria pra todos fingindo estar feliz...
Léo já tinha saído, passei pela sala sem falar com ninguém, fui trabalhar com Renato Russo gritando como um adolescente nos meus ouvidos '' Quero colo!
Vou fugir de casa
Posso dormir aqui com vocês?
Estou com medo, tive
um pesadelo'', talvez eu estava num momento desse, apenas querendo um colo, ou fugir de casa mais uma vez, melhor dizendo: fugir dos problemas, me poupar das decepções... Ah, que grande merda é essa minha vida, em.Chegando ao restaurante , na porta de entrada, avistei Léo imóvel e pensativo, talvez arrumando um jeito de desmentir o que disse pra mim, resolvi não encarar demais, mas foi inevitável um leve esbarrão em seu braço, me fazendo parar e ele me olhar.
- Foi mal . -olhei em seus olhos fundos. Ele arregalou um pouco os olhos, talvez por ver o meu estado.
- Não foi nada. -disse e voltou a olhar pro nada.
Entrei e logo peguei no trampo,afinal a vida não pode parar por qualquer coisa.
****
Depois de um tempo, havia me trocado , pois estava no meu horário de almoço, encontrei Léo saindo da cabine, já trocado.
Eu estava apenas me olhando no espelho, sentindo meus olhos ficando marejados aos devagar . Tinha me mantido forte o dia todo, chega uma hora que a gente cansa.
. Vi Léo parar ao meu lado, ele tocou o meu braço me fazendo virar-me para ele, subitamente me abraçou. Eu fiquei surpresa, mas retribuí o abraço, foi quando meus olhos não se conteram em só ficarem marejados, as lagrimas jorraram, só estava chorando por causa da confusão que estava o meu coração.
- Eu não vou pedir desculpas... -escutei o sussurro de Léo. -Mas é que... É uma droga te vê assim. -completou desfazendo o abraço e roçando o polegar em meu rosto, afastando uma lágrima.
Eu apenas assenti com a cabeça, por ele ainda tinha uma raiva que eu não desejava sentir, um amor que eu não compreendia a presença.
Ele me olhou nos olhos, e aquele silêncio soou como algo dito que ambos entendemos, ele saiu, eu apenas acompanhei com os olhos os seus passos lentos.
- Esquisito ser consolada por quem te chateou. -murmurei baixo passando as mãos no rosto e abanando as mesmas na frente da face, tentando me e recuperar.
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Amor Fora Da Lei [Completo]
RomanceQuem diria que o simples desejo de liberdade mudaria radicalmente a vida da complicada Ester? De uma família tradicional, criada à base de princípios religiosos, toda sua vida controlada e regrada pela mãe... Cansada disso tudo, a moça despenca do...