Capítulo 40

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Minhas costas batiam em algo duro, eu comecei a abrir os olhos desconfortável.

Uma luz veio na minha cara. Então eu caí na real.

Onde eu tô?

Levantei a cabeça assustado.

Mexi o pescoço olhando para os quantos do local, parecia um sala.

Uma sala bem organizada.

Ouvi barulhos de passos e olhei rapidamente de onde vinha o som, lá estava ele... Katsuki Bakugou.

Ele me olhava estranho, parecia um louco.

O que ele vai fazer? Me machucar? Tentar me matar? Foi ele quem mandou aquela caixa?

Ele mordeu o lábio inferior animado, seus olhos tinham luxúria e era exitante o ver daquela maneira.

Ele se aproximou de mim apoiando suas mãos na cadeira, ele aproximou o rosto me fazendo encarar aqueles olhos vermelhos vivos.

— Deku... Seus olhos são lindos... — Ele sorriu de maneira psicótica, segurou minha nuca e beijou minha testa. — Tão lindo.

Ele alisou minha bochecha delicadamente, ele deve achar que a qualquer momento eu vou quebrar.

— Eu te amo tanto Izuku... Tanto que posso matar qualquer um por você... — Ele riu alto e tirou minha mordaça.

— O que você vai fazer comigo? — Perguntei calmo, em uma situação dessas o atacar com palavras seria inapropriado.

— Não é óbvio? Eu quero você só para mim... — Como ele pode falar isso sem remorso?

Ele parecia ver uma obra prima, já que me olhava animado e ansioso.

— Kaachan... Você não vai me machucar, né? — Perguntei usando o seu apelido de infância.

Ele corou e sua ansiedade pareceu aumentar.

— Nunca vou te machucar Izuku, você é minha vida agora... Se você morrer eu me mato. — Isso foi bem dramático.

Porém posso tentar ter uma conversa civilizada.

— O que você quer de mim Kaachan? — Perguntei tentando não parecer seco.

Ele parecia mais amável, era como uma pétala que poderia rasgar com um toque.

Então tome cuidado com as palavras.

— Não é óbvio? Eu quero você Deku... — Ele beijou minha bochecha rosada.

— Mas Kaachan... Você é um herói, e eu sou um vilão! — Sim, eu tenho uma carta na manga.

— Eu viro um vilão por você! Eu mato por você! Eu faço qualquer coisa! — Ele diz.

— Então prove. — Ele se assustou um pouco mas logo voltou ao seu estado normal.

Ele retirou as cordas, correu até a escada as subindo.

Me sentei no sofá o esperando, não demorou muito para que ele voltasse com um caderno.

Do Bem Vem O MalOnde histórias criam vida. Descubra agora