Capítulo 65

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Eu e Dabi estávamos no quarto levando uma bronca brava de Toga, que falava pela milésima vez que deveríamos avisar onde iríamos passar a noite e não deixar ninguém preocupado.

— Onde passaram a noite?! — Ela falou e Dabi me olhou esperando que eu respondesse.

— Em um hotel, a rua alagou e ficamos presos na farmácia, com dificuldade chegamos no hotel. — Falei neutro e Dabi sorriu, ele vai estragar minha mentira. — Resolvermos passar a noite lá, já que não chegaríamos em casa com aquela água.

— Hum... — Ela falou desconfiada. — Vou confiar em vocês, mas espero que na próxima vocês avisem. — Ela diz e vai embora.

Assim que ela foi embora do quarto Dabi caiu na gargalhada, se jogou na cama com a mão na barriga tentando parar de rir.

Não me aguentei e me joguei também, estávamos rindo feito doidos rolando na cama.

— Que mentira foi essa? — Ele diz e eu volto a rir.

— Foi a primeira coisa que veio na cabeça. — Falei tentando não rir novamente.

— Vou tomar banho, tente não deixar óbvio a dor nos quadris. — Ele disse e eu o mando o dedo do meio.

Ele pegou a roupa e os brinquedos que usamos no motel e colocou em um saco plástico pra lavar tudo no banheiro.

Já que estava tudo sujo de semen.

Olhei para as sacolas, no caminho Dabi avia comprado duas novas roupas no sexshop, ele disse que era porque estavam em promoção.

Olhei as sacolas novamente.

Não sei por que tanta roupa, que fetiche estranho o dele...

Ele comprou um body preto, uma nova tiara de coelho, "brinquedos novos" e novos plugs, pelo menos foi o que eu vi, eu dei uma espiadinha na hora da compra, ele não me deixou ver mais do que isso, qual a tara dele com coelhos?

Ele falou que amou a versão "coelho de lingerie" e queria me ver na versão " coelho stripper".

Dabi é um tarado que trabalha pra me foder com roupas curtas e eróticas.

— Tá fazendo o que amor da minha vida? — Disse Kaminari se deitando ao meu lado me dando um breve susto.

— Dabi comprou umas roupas sexuais e eu estava pensando em usá-las. — Falei e ele me olhou malicioso.

— Não podemos bebê, tem gente demais na casa. — Ele fala e eu coro.

— Não foi isso que eu quis dizer. — Falei virando o rosto corado e ouvindo uma risada baixa dele.

Ele me abraçou beijando meu pescoço.

— Para... Alguém vai vir e ver, isso seria muito vergonhoso. — Falei tentando o empurrar.

— É só você não fazer muito barulho. — Ele diz no meu ouvido. — Agora... Vamos ver que opções de roupas você tem. — Ele se levanta e pega a sacola bege com a logo do sex shop.

Do Bem Vem O MalOnde histórias criam vida. Descubra agora