Capítulo 26

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— Não vai dar nem um abraço em seu irmão querido? — Perguntou Tomura e eu me afastei.

Ele me olhou com sangue nos olhos, olhei bem percebendo seu exército.

Umas dez pessoas.

Te todas eu só conhecia um, Twice, nos vemos algumas vezes... Nunca fui muito chegado.

— Você está com uma coisa que pertence a mim Izuku. — Disse Tomura. — E eu a quero de volta.

— Vem pegar. — Eu disse, ele logo soltou seu time começando uma batalha.

Em poucos segundos todos já estavam em uma batalha.

Eu lutava contra três pessoas, eu posso ser forte mas estava apanhando.

Foi aí que eu resolvi gritar.

Gritei um daqueles gritos altos, uma onde sonora atingiu todos ao meu redor.

Fechei meus olhos e tampei meus ouvidos, continuei gritando.

Abri meus olhos novamente.

Eu não estava mas na floresta... Eu estava em uma estação de trem.

O trem passava deixando a sombra no local.

A estação estava cheia.

Pessoas sentadas, nenhuma em pé.

Me aproximei de uma senhora idosa que estava sentada.

— Com licença, onde estamos? — Perguntei educado.

— Em uma estação de trem. — A mulher disse sorrindo.

— Que estação de trem especificamente?

— Estação um sete seis.

Olhei para o horário dos trens.

Olhei o horário da minha cidade.

Musutafu, duas e quarenta e duas.

Dois quatro dois...

— Senhora, por que estou aqui? — Perguntei para a senhora.

— Por que fez uma grande besteira.

— O que eu fiz?!

A mulher olhou para mim incrédula, como se ela soubesse os meus pecados.

— Você é uma bomba.

— Não eu não sou!

— Você vai explodir toda a vez que gritar!

— Eu não vou! — Gritei desesperado enquanto começava a gritar.

— Você prevê a morte, tem visões, tem um grito capaz de rachar um crânio humano, e ainda vê gente morta.

— Não! Você não está morta! É uma visão.

Do Bem Vem O MalOnde histórias criam vida. Descubra agora