Do Bem Vem O Mal

Capítulo 43

Mas aí...

Uma garota empurrou Tomura.

Ele caiu no chão e bateu a cabeça.

Ela tinha cabelos loiros preso em dois coques, olhos amendoados e seus dentes eram afiados.

— O que você está fazendo Toga?! — Gritou Tomura irritado.

Pude ver em seus olhos a raiva dominando seu corpo, parecia que tinha sido traído.

— Sua traidora! Eu vou te matar! — Ele gritou indo até ela.

A garota desviou da faca e tentou acertar Tomura, porém ele desviou e chutou a barriga dela.

Dabi se levantou e jogou fogo em Tomura, o grisalho se protegeu com os braços irritado.

Eu dei uma cabeçada em um dos homens fazendo ele me soltar.

O outro tentou me segurar enquanto seu companheiro limpava o sangue que descia pelo nariz.

Usei o cara que me segurava de suporte e chutei a cara do companheiro dele, assim que a guarda dele abaixou pelo amigo ferido dei uma rasteira fazendo ele cair no chão.

Ambos saíram correndo quando eu puxei a arma do meu bolso e apontei pra eles.

Retirei a mordaça da minha boca.

Olhei para frente e já não via mas Tomura.

A garota estava ajudando Dabi que estava no chão.

Corri até eles e ajoelhei ao lado de Dabi, ele segurou minha mão que tinha um pouco se sangue.

— Calma Dabi, você vai sair dessa. — Rasguei o moletom dele tirando um tecido.

Amarrei do tronco dele estocando o sangue.

— Não estou sentindo muita dor Izuku. — Ele diz com um sorriso no rosto.

Na verdade, eu não prevejo a morte dele, então ele não vai morrer.

Fico mais tranquilo assim.

Ajudei ele a levantar e a menina começou a me encarar.

— O que foi? Por que tá me encarando? — Eu perguntei.

— Eu desistir de servir ao Tomura pra salvar seu amigo! Em troca você poderia pelo menos me abrigar! — Ela diz quase me dando bronca.

— Hãn? Eu nem te conheço, vai que você é uma espiã. — Falei seguindo o caminho pra casa.

— Não sou eu juro!

— Olha, eu não tenho tempo pra isso, então mete o pé.

— Não! Pera, olha só... — Ela se embaralhou envergonhada. — Eu posso te ajudar se quiser! Você quer vingança com o Tomura certo?

Afirmei com a cabeça.

— Eu também quero! Então... Vamos nos juntar e acabar com ele, o que me diz?