Capítulo 80

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— Me mata logo seu merda! — Eu gritava de raiva me remexendo na cadeira tentando me soltar.

Já avia se passado 24 horas de tortura, ele não parava por um segundo.

Eu mal conseguia respirar...

Senti um choque elétrico muito forte pelo meu corpo, ele aumentava a potência do choque enquanto eu gritava de dor.

Eu não podia usar minha individualidade...

Ele avia anulado ela com aquela siringa.

Já estou horas nessa cadeira elétrica levando choque por horas.

Minha pele já estava queimada, meus pés tinham arames com espinhos de ferro encravados nas unhas, meu corpo todo com machucados e sangue.

Eu levantei a cabeça encarando ele com ódio.

— Olha, tudo isso pode acabar agora, só precisa me dizer como usar essa relíquia que eu achei no seu bolso. — Ele diz brincando com a relíquia a jogando pra cima e pegando com a mão.

— Nunca! — Falei cuspindo sangue no chão, senti ele me dar um soco na barriga e eu grunhi irritado. — Seu merda!

A porta do porão foi aberta por um homen de terno branco, ele caminhou até One For All e sussurrou em seu ouvido.

Ele e o homem foram embora me deixando alí sozinho.

Olhei para a porta e vi uma cabeleireira familiar se aproximando sorrateiramente da porta.

Era Tomura.

Ele foi até mim e me desamarrou com pressa.

— Rápido, temos que ir embora! — Ele disse me segurando no colo.

Eu me sentia fraco demais pra caminhar.

Ele me levou até uma porta mas foi impedido por três homens de terno preto.

— Aonde está indo com o brinquedo do chefe? — Ele perguntaram e Tomura olhou para eles com um rosto amedrontador.

— Me deixem passar. — Ele disse e os homens abriram caminho para ele entrar junto a mim.

Fechou a porta e eu dei uma olhada pelo quarto, era escuro, tinha uma cama velha e as paredes eram velhas.

Ele me colocou na cama pegando um kit de primeiro socorros.

— Desculpe não ser um quarto luxuoso mas era o melhor que eu tinha disponível. — Ele diz abrindo o kit médico e cuidando de meus machucados.

Eu grunhia que dor e as vezes rosnava fazendo ele parar o que estava fazendo para que eu pudesse me acalmar.

Ele estava enfaixando meu joelho quando eu perguntei.

— Por que está fazendo isso?

— Fazendo o que? — Ele perguntou me olhando confuso.

Do Bem Vem O MalOnde histórias criam vida. Descubra agora