Stay With Me - Cartas Esquecidas (Mirandy - Intersexual)

20 - Proeminência avermelhada

"Espero tê-lo de volta um dia, já que esse sentimento de vazio certamente não pode continuar."

𝕆s pés enroscados caminhavam com dificuldade para fora do estúdio. Os beijos não pararam em momento nenhum enquanto elas se moviam, atingindo as bordas de todos os móveis pelo corredor ou quase tropeçando em coisas no chão antes de chegarem ao quarto.

As mãos nervosas de Miranda tentavam tirar a blusa justa que Andrea usava, até que a própria Andrea se afastou e abriu o zíper, desfazendo-se da peça e deixando livre os seios arredondados.

Os estalos da luta de seus lábios e as respirações ofegantes inundavam o quarto. Graças a Andrea, a cama estava uma bagunça, mas Miranda não teve tempo de ver isso quando teve seu corpo deitado sobre os lençóis e o peso quente da jovem foi depositado cuidadosamente sobre sua frente.

Andrea se afastou, colocando-se de pé e, enquanto desabotoava sua calça, foi até a bolsa pendurada no canto do quarto. Puxou de lá um pequeno pacote brilhante, com tanto afinco que outros dois caíram no chão.

"Você planejava fazer uma orgia ou algo assim?" Miranda arqueou uma sobrancelha com um sorriso provocativo.

"Na verdade, sim." Disse Andrea, desfazendo-se da calça e rastejando sobre Miranda, seu volume sempre impressionante fazendo a mulher salivar. "Eu estava planejando te convidar amanhã, mas já que você tocou no assunto agora..."

Miranda soltou um riso fácil e teve seu pescoço atacado por lábios carnudos e quentes. Ela tateou o corpo da jovem até encontrar sua rigidez tentando fugir do tecido de algodão, acariciou-o com a ponta dos dedos e o envolveu com sua mão macia, de repente parecendo tão pequena.

"Estou com dor, Miranda." A voz de Andrea soou baixa e falha, enquanto ela delicadamente descia a outra alça do vestido. "Desde que vi você com esse vestido... estou tão excitada... só você pode fazer passar." Escovou os lábios em cima do mamilo antes de deslizar sua língua sobre ele. O outro seio estava delicadamente acolhido dentro de sua mão, fazendo uma pressão ligeira na carne firme e macia.

Os dedos de Miranda penetraram no emaranhado marrom de seus cachos, tentando conter os tremores que atravessavam seu corpo. Uma forte sugada e ela gemeu dolorosamente, puxando a cabeça de Andrea para trás.

"Cuidado." Advertiu.

"Cuidado." Andrea repetiu, antes de beijar a proeminência avermelhada como se para curar. Ela gostou de ver aquela marca vermelha ali, a sua marca. "Tão delicada." Desceu mais beijos por seu abdômen, como se beijasse a pétala de uma rosa.

Miranda a empurrou contra o colchão e montou em cima, observando por alguns poucos segundos a mulher sob ela. Rubra, ofegante, arrepios estourando por toda parte. Ela removeu a calcinha de Andrea, finalmente libertando o membro ansioso, e se livrou do vestido antes enrugado em sua cintura.

Procurou o pacote brilhante entre as dobras dos lençóis e colocou a proteção antes de deslizar a glande entre sua fenda, buscando a entrada do seu interior.

Andrea estava acostumada com esse mover vagaroso e sôfrego de Miranda. Ela conteve a vontade de segurar seu quadril e empurrar rápido e fundo contra seu membro, em vez disso, segurou com força suas coxas tentando se conter, a ponta de seus dedos afundando na pele alva da mulher.

Os gemidos de Miranda a desestabilizava ainda mais, escapando de seus lábios abertos juntamente com as arfadas de sua respiração. Os olhos estavam fechados e o cabelo uma bagunça sensual. Dominando, ela tinha seu próprio tempo e sabia como fazer para que fosse bom para as duas.

"Miranda." Andrea soltou como se delirasse, mordendo o lábio inferior.

Miranda apenas abriu os olhos e direcionou os cristais azuis para ela, brilhantes e escurecidos. Um sorriso lascivo brotou de seus lábios e Andrea sentiu o ar ficar ainda mais pesado. Ela engoliu em seco assistindo o subir e descer torturante da outra.