Proibida para Mim | Spin-Off de Hidden [EM PAUSA]

🍎TRINTA E SEIS🍎

Antes uma amizade colorida que uma relação tóxica. Quero colorir seus dias, para quando estiveres no escuro, o conjunto de todas as cores te traga de volta para mim. Cada vez mais desanuviada.
Bianca S.

Me sinto uma trouxa por ter enviando a letra daquela canção pro Dylan.

Sério, minha trouxidade agora foi de um nível.... super-hiper-mega-ultra elevado.

Dylan sempre dizia o mínimo possível quando estávamos juntos, nunca me deu garantia de nada e as vezes soltava que existia a possibilidade de um futuro para nós dois.

Fiquei um tempão deitada na cama pensando em como deveria ter sido sua vida no passado, mas agora eu queria saber como era sua vida no presente e, especialmente quando eu não estava por perto. Apesar do fato de ter negado tudo repentinamente diante da minha família, ainda o amo, porém, isso não muda o fato dele ser um babaca.

Uma batida na porta me deixa alarmada, talvez seja meu pai.

Ignoro o fato de não ter me trocado de roupa e caminho até lá.

— Fênix? — pergunto surpresa, me jogando desesperada nos seus braços.

Começo pressionar seu corpo com toda a minha força, descarregando um pouco da frustação e dor, geralmente as pessoas normais choram e se lamentam, já eu costumo ficar acelerada e meto birra de algum jeito no meio disso.

— Vem dormir comigo — pede baixinho — Pego sorvete e você pode socar meu saco de pancadas.

Fênix tem um saco de boxe preso no teto do seu quarto, na verdade tinha dois, mas semana passada ele destruiu um enquanto treinava.

Me afasto dele e sorrio, assentindo.

— Vou só me trocar — aviso, mais tranquila por saber que ele vai cuidar de mim.

— Vou buscar o sorvete — responde.

Tomo banho e removo a maquiagem, me enfio dentro de um pijama confortável e antes de sair do quarto me pego guardando de volta na caixa o que restou do Dylan.

Ainda não estou preparada para dizer adeus. Não quando me sinto fragmentada, com aquela sensação de que a vida perdeu o foco desde que Dylan Sprouse saiu da minha imaginação para se materializar e fazer da minha realidade um inferno.

Ele era tão perfeito na minha cabeça... eu o idealizei tanto que agora sinto ódio de mim mesma.

Mas eu precisava desse choque de realidade.

Alguns minutos depois eu já estava abastecida de sorvete e animada para boxear o saco, Fênix se animava em me ver com tanto gás.

— Não te apelidei de pimentinha por acaso — comenta sorrindo, aplaudindo minha empolgação.