"ANTES DE ENTRAR NUMA BATALHA, É PRECISO ACREDITAR NAQUILO PELO QUAL SE ESTÁ LUTANDO"
- CHUANG TZU
Julliet não sabia explicar, mas ela tinha uma sensação de no fundo de sua mente, sabia o que estava faltando para o confronto no dia 31 de outubro. Ela achava estranho que Irmã Hannah havia profetizado que as seis seriam a queda de Bridget, sendo que seria muito mais simples apenas uma delas usar a espada na bruxa má.
Quando chegou a escola, sua mente estava a mil, então ela decidiu ir para a biblioteca, ler um livro de magia que tinha pego emprestado no escritório de seu tio Roland. Podia ser estranho para a maior parte das pessoas, mas Julliet sempre foi o tipo de pensa que conseguia acalmar seu nervosismo, lendo e aprendendo sobre qualquer coisa.
Porém naquele dia, poderia ter sido uma intervenção de seus ancestrais, pois assim que colocou o volume antigo, sobre teorias da magia, uma forte ventania fez a janela se abrir, as páginas do livro folhearam, em uma velocidade assombrosa e pararam.
Julliet ficou em choque, por um momento, ela olhou para os lados, poucos alunos estavam na biblioteca aquelas horas, ainda faltava um pouco para o sinal bater, e eles pareciam assustados com a repentina ventania. Ela fez um movimento discreto com a mão embaixo da mesa para fechar a janela.
E se debruçou para ver em que página estava. Era um capítulo que falava sobre o Pentáculo das bruxas, ou pentagrama.
Julliet leu com atenção, aquele símbolo era usado como algo marcante na cultura das bruxas, pois envolvia os cinco elementos, o ar, o fogo, a água, a terra e por último o que muitos não conheciam o princípio vital ou o espírito.
Surgiu uma ideia maluca na cabeça de Julliet, ela pegou seu caderno e fez a representação no símbolo nele. E escreveu o nome das bruxas.
Ava, sua prima era personificação clara da bondade e do que era ser um ser humano, que significava cometer erros, mas aprender com eles. Então ela escreveu em baixo do nome dela, ar, pois esse elemento significava o sopro da vida, o primeiro ato de um bebê recém-nascido, era respirar.
Depois escreveu o nome de Maya e o elemento terra embaixo, pois a Valentin, dentre elas, era a que mais se conectava com a natureza, ela sabia interpretar todos os sinais que as plantas davam e sua magia sempre foi mais puxada para os elementos que existiam na mãe natureza.
Maya representava a firmeza, força e objetividade.
Quando foi a vez de pensar nas gêmeas, não foi difícil associa-las a um elemento, Freya era intensa e muitas vezes impulsa, não que aquilo fosse algo ruim, mas podia relaciona-la com o elemento fogo, pois, a energia de sua magia que fluía, era intensa.
E Zoe, era seu oposto, a água, pois era calma e tranquila, mas diante de obstáculos ela se moldava da melhor forma para poder contorna-los, viu isso na noite em que o ex namorado dela apareceu. Segundo o livro, o fogo e a água mesmo sendo opostos, eram os elementos básicos, que criaram tudo.
Quanto a ela, só sobrava um, o espírito, o que gerou tudo, a vida e todas as outras coisas, o poder de criar, mas também tinha o poder de destruir, não sabia se realmente representava um elemento tão poderoso assim, mas era o que fazia sentido.
E tinha Callie, desde que a conheceu Julliet tinha sentido nela a força de seu poder e também sentirá isso com os outros membros de sua família, mas não na mesma intensidade que vinha dela. Callie tinha tudo dentro de si, a calma, bondade, a força, a intensidade e poder.
Então a ideia veio a Julliet, elas cinco se completavam, cada uma com suas características e cada uma com uma força incomum na hora de fazer magia e Callie era representação delas cinco.
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As Crônicas de Darkwood - A origem da Magia (CONCLUÍDA)
General FictionCalliandra Elizabeth Woodley, sempre se considerou uma garota normal, com um nome um tanto peculiar. Callie, vivia com sua mãe e sua avó, depois que seus pais se separaram, até que um dia sua casa é consumida por um incêndio e ela acabou perdendo as...