"SE VOCÊ JOGA TERRA NO PASSADO COMO SE ESTIVESSE ENTERRANDO, VOCÊ ESTARIA DESTRUINDO-O OU NA VERDADE PLANTANDO?"
- ORLANDO BIOTOVISKI
Zoe conseguiu se trocar com muita dificuldade, a janela do quarto estava aberta e uma brisa fria entrava. Ela escolheu uma blusa vermelha com jeans pretos e sua jaqueta jeans e para esconder os hematomas do pescoço pegou seu lenço bege.
─ Por que está se arrumando tanto? ─ ela se virou e viu Roland parado no batente da porta. ─ É sábado e você sofreu um ataque ontem, deve ficar em casa.
─ Por favor pai, eu e Freya precisamos respirar ─ suspirou. ─ Não vamos curar nossos pescoços até as Irmãs chegarem se é isso que te preocupa.
Roland se sentou na cama e fez um gesto com a cabeça para que ela se sentasse ao seu lado.
─ Não estou preocupado com o fato de você e Freya se curarem ─ disse. ─ Eu me preocupo com a segurança de vocês, o bruxo que as atacou podem estar à solta por aí.
─ Vamos estar bem, pai, ninguém vai nos atacar sendo que os mortais podem ver.
─ Você foi ver, Freya? ─ ela perguntou após alguns minutos de silêncio.
─ Apenas quando ela estava dormindo.
─ Por que a trata desse jeito? Minha irmã não merece isso.
─ Zoe...
─ Não pai ─ ela a interrompeu. ─ Acha que ela não percebe que você a trata diferente de mim e James.
Roland ficou quieto o que a deixou com raiva, estava cansada dele desprezar Derek e Freya, não era nenhum segredo que o irmão mais velho havia se afastado deles por que o pai não ligou quando ele estava quase se corrompendo por causa da falta de seus poderes.
E Freya ainda se culpava pela morte do avô sua irmã gêmea se transformou em uma pessoa repleta de magoas que iam acabando com ela aos poucos.
─ Não foi culpa dela ─ Zoe continuou. ─ Sei que no fundo desse seu coração você continua se preocupando com meus irmãos só que é teimoso demais para admitir.
Ela se levantou e foi até a porta, mas virou-se para falar com o pai.
─ E eu e as meninas vamos ao centro da cidade, Ava quer comprar umas roupas novas para Callie, você sabe como ela é.
Roland riu e se levantou e beijou a testa dela e saiu.
─ Freya está no meu quarto.
Zoe suspirou e pegou a bolsa de roupas e foi em direção ao quarto dos pais. Assim que abriu a porta viu sua irmã sentada de pernas cruzadas mudando o canal da televisão claramente entediada.
─ Sei que somos gêmeas e ligeiramente parecidas ─ ela disse traindo sua atenção. ─, porém você está horrível.
─ E você está muito bonita para o meu gosto, gêmea querida ─ Freya sorriu. ─ Onde vai?
─ Onde vamos, você quis dizer ─ Zoe se sentou. ─ Ava teve uma ideia para descobrirmos quem nos atacou e saber o que nossos pais escondem.
Freya a olhou interessada.
─ Agora se troca ─ ela disse jogando a bolsa para ela. ─ Nosso quarto está interditado, parece que as Irmãs vão vir para investigar vamos ter que nos virar com o que pegaram para a gente.
─ Sério que não vai me contar a ideia da Ava?
─ Não estamos com tempo ─ respondeu. ─ Se sobrevivermos a ida de carro com Maya no comando eu te conto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
As Crônicas de Darkwood - A origem da Magia (CONCLUÍDA)
General FictionCalliandra Elizabeth Woodley, sempre se considerou uma garota normal, com um nome um tanto peculiar. Callie, vivia com sua mãe e sua avó, depois que seus pais se separaram, até que um dia sua casa é consumida por um incêndio e ela acabou perdendo as...