"TEMOS O DESTINO QUE MERECEMOS. O NOSSO DESTINO ESTÁ DE ACORDO COM OS NOSSOS MÉRITOS"
- ALBERT EINSTEIN
Freya e Zoe haviam voltado para o quarto, que estava inteiramente novo, o espelho do bainheiro estava limpo e todos os livros delas estavam na estante como se nunca tivessem sido tocados.
Uma batida na porta as despertou do sono e logo em seguida Roland entrou no quarto. Zoe sentiu sua irmã se encolher na cama do lado.
─ Posso falar com vocês? ─ ele perguntou.
Nenhuma das duas respondeu. Roland suspirou e fechou a porta.
─ Sei que vocês têm aula, hoje, e gostaria de pedir que fossem para a casa da tia de vocês logo em seguida.
Freya pegou os seus óculos e olhou para o pai com atenção.
─ Se eu perguntar o motivo, você vai responder? ─ ela perguntou.
─ Tudo o que vocês querem saber vai ser esclarecido está noite ─ ele disse. ─ Então eu peço para que confiem em mim e não façam mais perguntas.
Zoe assentiu, tentando encerrar aquela conversa constrangedora, gostaria de entender quando foi que a relação com seu pai ficou tão constrangedora.
─ Está bem ─ Freya resmungou.
─ Ainda são seis horas ─ Roland disse verificando o relógio. ─ Vocês ainda têm um tempo para dormir.
E ele fechou a porta, Zoe suspirou e se deitou novamente virada para sua irmã. Freya tirou os óculos e puxou o cobertor até seu pescoço.
─ Frey...
─ Sei o que você vai dizer ─ ela disse fechando os olhos. ─ Não consigo evitar de agir assim com ele.
─ Não ia dizer isso, ia falar que como nossa primeira aula é educação física podemos nos atrasar um pouco ─ Zoe sorriu.
Freya abriu os olhos e a encarou e sorriu também e depois virou-se para o outro lado.
─ Boa noite, irmã
─ Boa noite, irmã
E as duas voltaram a dormir tentando evitar de pensar no que aconteceria na casa de Ava e Isla.
***
Quando Maya acordou na manhã seguinte teve um pressentimento estranho, ela olhou para o celular e viu cinco chamadas perdidas de Luke e franziu o cenho. Ela resolver ligar, mas acabou caindo na caixa postal.
─ Aí, Luke ─ ela resmungou e se levantou.
Tomou um banho rápido e se trocou. Escolheu uma bata bege com seu colete de franjas e uma calça jeans junto com suas tradicionais rasteirinhas.
Assim que desceu franziu o cenho ao encontrar Dominique e a mãe das gêmeas na cozinha.
─ Bom dia, mãe ─ ela disse. ─ Bom dia, tia.
─ Bom dia querida ─ Dominique disse tomando um gole da sua xicara de café. ─ Maya, depois do colégio você e as outras vão para a casa de Isla.
Maya virou-se para sua mãe e pegou uma maça da fruteira
─ Algum problema? ─ perguntou Maya
─ Nenhum, May ─ respondeu Mary Elizabeth. ─ Apenas temos que resolver algumas questões que envolvem você e o restante das meninas.
Maya olhou para as duas sem dizer uma palavra enquanto terminava sua maçã.
─ É sobre o assunto de ontem? ─ perguntou.
VOCÊ ESTÁ LENDO
As Crônicas de Darkwood - A origem da Magia (CONCLUÍDA)
General FictionCalliandra Elizabeth Woodley, sempre se considerou uma garota normal, com um nome um tanto peculiar. Callie, vivia com sua mãe e sua avó, depois que seus pais se separaram, até que um dia sua casa é consumida por um incêndio e ela acabou perdendo as...