"NÃO É A INTENSIDADE DOS SENTIMENTOS ELEVADOS QUE FAZ OS HOMENS SUPERIORES, MAS A SUA DURAÇÃO"
- FRIEDRICH NIETZSCHE
Ava entrou no quarto atrás de Christopher. As gêmeas estavam deitadas na cama de casal, Zoe estava se mexendo e falava palavras desconexas já Freya estava completamente imóvel.
Blair estava sentada ao lado de Freya e seus dedos estavam pressionados na testa dela. Christopher deixou as bolsas com as coisas das primas em cima da poltrona desocupada e ficou olhando para as duas.
─ O que está acontecendo? ─ perguntou Ava.
─ Sophia ─ Blair disse. ─ Me assustou, Marie já está recobrando os sentidos, mas Isabelle não está demonstrando sinais de melhora.
─ Continua com essa mania de nos chamar pelo nome do meio, vó? ─ Ava estava irritada. ─ E desde quando você se preocupa com as minhas primas?
─ Avie ─ Christopher a repreendeu e virou-se para olhar para olhar para Blair. ─ Sra. Blackwell posso ver se Freya está com dor se quiser.
Blair sorriu e assentiu. Christopher se ajoelhou ao lado dela e segurou sua mão e começou a sussurrar algumas palavras, mas foi tão baixo que Ava não conseguiu ouvir.
─ Ela não está com dor ─ disse. ─ A energia vital dela está baixa por isso ainda está dormindo.
Então ele voltou a sussurrar e Freya começou a se mexer, Christopher se levantou, mas cambaleou e Ava correu para sustenta-lo.
─ O que você fez?
─ Dei um pouco da minha energia para ela ─ respondeu
Freya começou a resmungar alguma coisa e Ava percebeu que ela estava sonhando. Blair voltou-se para ela e tocou sua testa.
─ Agora sim, obrigada querido ─ ela agradeceu.
Christopher apenas sorriu e Ava tratou de ajuda-lo a sair dali.
─ E Sophia? ─ Blair a chamou fazendo com que parasse na porta. ─ Não estou aqui para fazer mal a nenhuma de vocês.
Ava revirou os olhos e levou Christopher para o quarto de James, ela o ajudou a se sentar na cama e sentou-se de frente para ele. Christopher encostou a cabeça na parede fechou os olhos e respirou fundo.
─ Por que parece que Freya senti dor só por respirar? ─ perguntou. ─ E não minta para mim, Ava.
─ Aconteceu muitas coisas aqui, Chris ─ ela olhou para baixo enquanto mexia distraidamente na barra de seu vestido. ─ Desde que o vô Jared morreu Freya mudou, ela sempre se culpou e tio Roland e vó Blair começaram a trata-la mal só ajudou para que a culpa que ela sente aumentasse assim como a raiva que ela guarda no coração.
Christopher a olhava atento a história.
─ Desde que você foi embora ela se sentiu abandonada e ainda por cima um ano depois nosso avô é assassinado.
Doía no coração de Ava falar daquilo, Freya e James sempre foram muitos curiosos e ao ouvir as histórias sobre a floresta de Darkwood foi inevitável que sentissem vontade de ir lá explorar a famosa floresta das histórias, os dois saíram sozinhos ignorando as orientações de Roland que falava que era perigoso ir para lá sozinhos.
Então um caçador apareceu, Ava se lembrava de quando Isla contou o que aconteceu ela achou que seus primos tinham morrido, mas pelo jeito Jared estava lá e os salvou, mas perdeu a vida naquela noite e desde então o coração de Freya escureceu.
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As Crônicas de Darkwood - A origem da Magia (CONCLUÍDA)
General FictionCalliandra Elizabeth Woodley, sempre se considerou uma garota normal, com um nome um tanto peculiar. Callie, vivia com sua mãe e sua avó, depois que seus pais se separaram, até que um dia sua casa é consumida por um incêndio e ela acabou perdendo as...