ִֶָ Heartbreak ִֶָ

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Especados, os rapazes escondidos nos arbustos olhavam para Aika com pena dela e raiva do rapaz aue foi capaz de lhe dar um fora. Não conseguiram ver lágrimas no seu rosto porque estava baixado e o cabelo estava à frente, mas podiam ouvir muito bem as lágrimas que desciam pelo seu rosto e que molhavam as mãos que ainda estavam a apertar-se uma a outra que rapidamente se moveram até ao rosto da morena para o esconder e enxugar o líquido.

Kunimi podia jurar que o seu coração estava a ser despedaçado enquanto a via assim e tinha a certeza que era assim que ela se sentia, só que pior. Mesmo que se sentisse muito triste por pensar que o coração da miúda ainda não era seu, sentia-se ainda pior só de pensar que ela estava a sofrer.

Tão rápido quanto um raio, ele sai do esconderijo e corre até à menor que é envolvida fortemente pelo seu par de braços.

Ela tenta olhar para o rosto da pessoa que a abraçava, mas os olhos estavam demasiado molhados para ver alguma coisa. Kunimi senta-se ao seu lado e leca a cabeça dela até ao seu ombro sem se importar que ela o molhasse todo com lágrimas.

–Quem é? – ela pergunta entre choros.

–Kunimi. Agora conta-me o que aconteceu – exigiu mesmo já sabendo da resposta.

–O que fazes aqui? Não devias estar nas aulas?

–Vamos ter furos a tarde toda. Os professores faltaram.

–Sortudo...

Ele suspira negando com a cabeça e afasta a menina apoiando as mãos nos ombros da mesma. Leva uma das mãos até ao rosto delicado da violinista, acaricia a bochecha vermelha e limpa as lágrimas.

–O que aconteceu? – perguntou mais calmo.

Aika explica o que aconteceu com dificuldade por contas das suas exitações e do choro, mas acaba por conseguir. Akira abraça-a de novo e afaga os seus cabelos escuros enquanto ela o agarra com força.

Do arbusto, quando Kunimi dá o sinal de que Aika não estava a olhar, saem os outros dois que se aproximam. Kageyama senta-se na parte livre do banco e Kindaichi fica de pé na frente do banco.

O primo acaricia levemente as costas da outra e tira-a do abraço de Kunimi para que fosse para o seu.

–Está tudo bem, Non-non. Ele é um idiota mesmo.

Aika riu levemente com o tom de voz que ele usou e ajeita-se no abraço ssntindo-se um pouco melhor mas ainda com aquela dor torturante no peito.

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Um tempo depois, Kunimi e Kindaichi vão embora depois de se despedirem dos primos e os outros vão para a aula. Kageyama acompanha a Aika até à sua sala e deixa-a lá.

–Não te preocupes, okay? Eu vou voltar aqui logo que a minha aula terminar! – disse antes de dar um beijinho na testa da menor.

–Pensei que não era apropriado agir assim em público.

–Hoje é uma exceção.

Acenam e entram nas suas salas. Logo que coloca um pé dentro do espaço, Aika sente um olhar constante sobre si. Olha na direção de que ele vinha e vê Hayato a olhar para ela mas desvia a atenção para a janela.

–Então vai ser assim a partir de agora... – diz para si mesma.

Vai até ao seu lugar e senta-se. Lá pousa a cabeça sobre a sua mão e ouve alguém chamar o seu nome.

𝑯𝒆𝒂𝒓𝒕𝒃𝒆𝒂𝒕 𝑺𝒐𝒏𝒅, 𝗞. 𝗔𝗸𝗶𝗿𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora