Os meninos e a Aika almoçaram normalmente. No fim, quando todos já iam embora, a mãe de Aika manda-lhe uma mensagem a dizer que não a poderia buscar como sempre. Como estava ao lado da morena e viu a mensagem, Kunimi ofereceu-se para a acompanhar numa caminhada até sua casa, o que foi aceite sorridentemente pela outra.
No caminho, o tal lembra-se de algo que ouviu vindo de uma conversa entre Aika e Iwazumi. Algo que o pôs alerta.
–Aika, eu ouvi-te a conversar com Iwazumi-san sobre o teu novo colega...
–Ah, ouviste? Bem, sinceramente fiquei com um pouco de receio depois de ele falar do Fuyumi-san...
O moreno suspira e abre a boca.
–Também ouvi o meu professor a falar de um novo aluno na minha turma...
–O que isso tem haver com Fuyumi-san?
Ele olha-a nos olhos como se algo terrível estivesse por vir.
–Ele será da minha turma.
Aika arregala os olhos e olha para o céu azul que estava sobre eles.
–Que coincidência!
Akira revira os olhos e olha-a agora com uma expressão séria.
–Tem cuidado com ele. Se ele for como Iwazumi-san diz, não passes muito tempo com ele fora da aula!
–O... okay?... Tem calma, está bem? Eu vou cuidar de mim – disse com um sorriso que até a fazia fechar os olhos.
–Ainda bem – disse sentindo o contágiodo sorriso. De repente para – Chegamos – diz simples e despede-se com um selinho na bochecha da menor que a faz corar brutalmente.
Vira as costas e acena levemente com a mão. A outra retribui mesmo sabendo que ele não a estava a ver, mas ficou a intenção.
De repente, dá-lhe um flash back.
"Não sei como é que ele ficaria se te acontecesse alguma coisa, só sei que... eh... esquece não é nada demais."
–KUNIMI! – chama-o e ele olha para trás – o... o que... c-como ficarias se me acontecesse alguma coisa? – ela pergunta com alguma exitação e timidez.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
–Como assim "acontecesse alguma coisa"? – pergunta bastante confuso.
–Eu quero dizer... se alguém me fizesse algo de mal... – explica e logo o moreno arregala os olhos.
–Obviamente... – olha para o chão enquanto pensa e fala – ficaria bastante preocupado... acho que com raiva da pessoa que te tocou e com vontade de fazer algo, ou dar uma lição nessa pessoa ou ajudar-te de alguma forma possível... Porquê? – volta a olhá-la.