1 | O brucutu

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Apartamento 777 - Capítulo 01 - O brucutu!

Coreia do sul - Busan

9:35 AM

Me encolho na cadeira dura do ônibus, está tão frio que sinto meus ossos doerem. Sim, eu deveria está em casa debaixo do meu lençol na minha cama quentinha, mas não eu estou aqui, a caminho de um Studio de tatuagem, simplesmente ando pensando a um bom tempo em fazer uma e parece que finalmente tomei coragem.

- Vai em uma entrevista de emprego, meu bem? - Pergunta a senhora que está ao meu lado, seus óculos redondos, com grau forte fazem com que eu, veja seus olhos grandes.

- Oh não! - Sorri simpática. - Estou indo, fazer uma tatuagem.

- Se eu fosse você, não riscaria sua pele com isso, é coisa do diabo. - Ela me olha negando.

- Disse certo, " Se eu fosse você" acontece que a senhora não é, a pele é minha, e também sou eu quem vou pagar, se for do diabo ou não, creio que seja problema meu. - O ônibus para bem onde eu quero, me levanto e ajeito minha gorro de lã, sobre minha cabeça. - Com licença, tenha um bom dia! - Passo por entre os passageiros com dificuldade, até finalmente sair daquele ônibus apertado, do outro lado da rua vejo enfim aquele Studio de tatuagem, e dou um suspiro vendo a lufada de ar que sai por minha boca. Decidida caminho, para atravessar a faixa, mesmo usando luvas minhas mãos estão congelando.

Ah, Melinda!

Suspiro novamente e caminho em direção aquele lugar, ao chegar finalmente em frente toco na maçaneta e abro a porta, o local é amplo, com vários desenhos expostos pelas parede até de anime, vejo um homem sentado sobre uma poltrona, na verdade jogado, ele ler um mangá *Kimi ni todoke meio estranho um cara ler essa manga é de romance, seus cabelos castanhos, vão até o final da nunca estão bagunçados, ele usa brinco em uma das orelhas um pirceng na boca, e posso ver uma tatuagem em seu pescoço, pelo que vejo ele é muito alto, talvez 1,87 ou 1,90 suas pernas são compridas, pigarreio e ele finalmente me olhar.

- Olá, eu vim fazer uma tatuagem. - Sorri.

- Oh sério? Achei que veio fazer as unhas. - Que idiota.

- Oh queria me desculpar, a verdade é que pensei que aqui fosse um canil, vim adotar um cachorro, mas só vejo você um vira lata.

- Está enganada, sou um Pitti Bull, e só como carne, porém vejo que você só tem ossos.

- Ora seu brucutu!

- Já escolheu sua tatuagem? - Ele muda de assunto. Paro pra pensar, sim já havia escolhido.

-Sim quero uma flor de entre as costas, e a coxa.

Ele se levanta e eu finalmente posso ver, nossa diferença de tamanho.

Puta que pariu que homem lindo.

- Vou te mostrar alguns modelos. - Ele caminha até o balcão, e pega uma pasta de desenhos abre e mostra para mim vários, desenhos de flor de cerejeira.

- Uau! - Chego perto, e toco no desenho que está guardado em uma pasta tipo de cardápio, protegido por um tipo, de folha saco plástico. - Essa é perfeita.

- É sua primeira? - Ele me olha.

- É sim. - Sorrir.

- Tudo bem, então vamos lá. - Ele toma a pasta de mim. - Me siga. - Ele caminha por um corredor meio escuro, o que é ruim pra mim tenho problema de vista, e simplesmente acabo por tropeçar em algumas coisas, e ele olha pra trás, fazendo uma careta.

- Desculpe. Tenho problemas de vista. - Começamos a subir uma escada, no primeiro lance eu já estava morrendo.

Sim, eu sou sedentária mesmo.

Chegamos em um corredor com uma porta cor preta, será o quarto do diabo?

Ele abre a porta, e pude ver uma sala branca, com uma poltrona na cor creme, e uma maca, tem uma mesa com produtos de higiene como álcool, sabão líquido, luvas entre outras coisas.

- Senta aí. - Eu o olho e meio receosa me sento na poltrona. - Vou preparar as coisas. - Eu engulo em seco fitando suas costas largas, ele usa uma camisa de mangas compridas na cor azul escura, pra mim é praticamente preta.

Eu poderia ter ido em outro lugar, mas minha amiga de trabalho me indicou esse brucutu, dizendo que é o melhor tatuador da cidade.

Logo ele se vira pra mim.

- Tem que tirar a roupa, se quer uma tatuagem na costas.

- N-nesse frio?

Ele revira os olhos.

É certo que jamais, fiquei sem roupas na frente de homem algum, tenho que ficar justo na frente desse brucutu? Não foi assim que eu, imaginei.

Calma Melinda, é pra tatuagem.

- P-pode se virar por favor? - Ele rir.

- Pra que ter vergonha, eu sou profissional não é, como se eu fosse abusar de você.

Eu faço um bico.

- Não sei.

- Tenho certeza que já vi coisa muito melhor. - Eita essa doeu,poderia ter ido dormir sem essa.

Depois dessa bem que eu podia voltar para o esperma.

- Aish! - Faço uma cara de brava, e começo a retirar minhas roupas, caramba que frio dos infernos, inferno não, do pólo sul mesmo.

Fico apenas de sutiã, e ele me observa negando com a cabeça.

- O sutiã também.

- Como é? Esta de brincadeira. - Eu tenho uma mania feia de rir em momentos sérios, uma fez estava no enterro do meu tio, lembrei de uma piada e comecei a rir, todo mundo ficou me olhando.

- É melhor escolher, outro lugar pra fazer então.

- Mas quero nas costas. - Disse decidida.

- Então tire o sutiã. - Ele disse sem paciência. - Deite na maca de bruços.

Meio desajeitada subi na maca, e deitei de bruços e abri o feixe do meu sutiã. Logo senti ele chegar perto de mim.

- É uma pomada anestésica. - Senti ele passar o produtos em minhas costas.

Puta que pariu, de certo que ele está a passar o produto por causa da tatuagem mas, nossa essa massagem está uma delícia.

Que mãos maravilhosa.

Evito gemer quando ele passa a mão justo, onde sinto uma dor dos infernos tem 3 dias.

- Então vamos começar. - Sinto ele mexer na minha calça, e eu lhe dou um chute, foi automático.

- Filha da puta! - Ele reclama.

NOTA: BEM VINDOS AO APARTAMENTO 777!!!!






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