Mini Imagines Yaoi - South Park

K2!cute

 Kyle agora tinha acabado de sair da faculdade estava sentado nos bancos de pedra da universidade bem distante da multidão enorme que estava na porta do prédio e longe daquela obrigação chata de ter que usar uma máscara por causa de uma doença idiota.
 O garoto estava tomando um suco de caixinha sabor maçã e acabando iria para casa pois estava esfriando e o ruivo sabe melhor do que ninguém que não pode pegar muito frio.
 Assim que ia levantar sentiu uma mão em seu ombro que o impediu, em poucos segundos sentiu a pessoa atrás de si encostar o peito em suas costas e mordiscar sua orelha.

— Não nos vemos desde a semana passada... fiquei com saudade. -,  a voz conhecida o fez relaxar os ombros.

— Você me assustou. -,  disse franzindo os olhos fechados e, apertando a caixa do suco. — Ainda bem que você é um residente porquê ia ter que me socorrer caso eu tivesse uma parada cardíaca. -, disse bravo abrindo os olhos o vendo já a sua frente

— Como você é exagerado quem mais poderia ser? -, perguntou com uma sobrancelha arqueada.

— Um molestador? -, perguntou debochado.

 Kenny riu.

— Mas então você está melhor? Faz tempo que não nos falamos. -, o loiro perguntou com as mãos no bolso virando-se para observar a multidão.

— Eu tô legal, o médico disse que o meu rim já tá bem foi só um susto mesmo. -, terminou esfregando os próprios braços por conta do frio.

— Que ótimo, eu acho que você não lembra mas fui te ver a semana toda, você me deixou preocupado. -, olhou para o ruivo com um sorriso meigo. — Por isso eu ia te perguntar, você não quer morar comigo? Eu posso te ajudar a cuidar das medicações... -, quando terminou não conteve um leve sorriso por ver o mais novo com as bochechas vermelhas.

— Sinceramente? Eu acho até melhor, eu tô sozinho naquela casa e eu dei muita sorte de ter passado mal quando alguém estava indo para lá, eu nem lembro o que aconteceu. -, Kyle juntou as pernas e apoiou o queixo nos joelhos.

— Então que tal a gente ir? A Karen é minha vizinha e hoje ela fez macarrão à carbonara já deve estar na minha geladeira. -, o menor o olhou tentando entender. — Ela fez lasanha de berinjela também, eu não esqueci que você é vegetariano. -, riu fraco.

 Kenny se levantou sentindo vento gelado bater contra seu rosto com as mãos no bolso e de capuz.

— Atchim! -, logo o loiro encapuzado olhou para baixo vendo o ruivo encolhido ali sentado no banco de pedra.

 Ele se sentou ao lado do menor e tirou sua jaqueta, colocando a mesma por cima dos ombros de Kyle.

— Você recebeu alta há pouco tempo precisa se cuidar. -, beijou o canto da boca do ruivo e sorriu.

 Se levantou e andou um pouco observando a frente da universidade agora vazia enquanto o vento soprava.
 Kyle parecia um tomate e observava Kenny ali de pé na sua frente o mesmo suspirou, agora envergonhado por ver como o loiro é bonito de costas.

— Obrigado... -, disse envergonhado.

— Não foi nada. -, se virou com um sorriso.

 Logo foi estacionada uma BMW branca de frente para onde estão.

— Vamos para casa você não pode ficar aí no frio. -, se virou estendendo a mão.

 O ruivo pensava sempre como tinha sorte por ter Kenny, e nem é pelo dinheiro e sim por ele cuidar tanto do garoto.

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 Assim que chegaram deixaram os sapatos do lado de fora e Kenny o conduziu para o banheiro, afinal estava quente dentro do apartamento mas Kyle estava com o nariz vermelho. Então para evitar que fique resfriado Kenny o colocou debaixo da água quente no chuveiro.

— As vezes eu me sinto mal... -, o ruivo disse meio triste.

— Mal como? -, perguntou enquanto ensaboava os fios ruivos.

— Eu não sei às vezes tenho impressão de que sou um peso para você e para os outros, tô sempre doente, sou transplantado renal, tenho diabetes... Às vezes fico pensando se os outros não me acham um peso também. -, disse e começou a tirar o shampoo que já havia sido bem massageado em seu cabelo.

— Ai, ai... -, suspirou. — Kyle você precisa entender que não é porquê você tem esses problemas que você se torna inútil ou insuficiente, eu e nossos amigos entendemos isso e te respeitamos estamos com estamos constantemente cuidando de você, eu mesmo não consegui ficar tranquilo no plantão enquanto você tava internado cara, você não é um peso. -, sorriu ficando de frente para o menor. — Eu amo você, e se tiver dúvidas é só parar para pensar, não te chamaria para vir morar comigo se eu não te amasse e, cá estamos. -, sorriu vendo o ruivo com uma expressão melhor.

— Eu também te amo muito Ken, só não quero que pense que sou um interesseiro ou algo assim porquê isso não é verdade, desde a escola eu sempre gostei muito de você e nunca foi pelo seu dinheiro. -, o ruivo o abraçou apertado enquanto a água quente caía sobre os dois.

 Kenny o retribui e beijou sua testa.

— Então basta vivermos juntos enquanto nos amamos.