Yaman
A tia de Yusuf! Menos de um mês que a conheço e não existe um minuto que ela não povoe meus pensamentos, não sei dizer se é por seus olhos verdes esmeralda que não se desviam quando a encaro e tento intimidá-la ou pela sua postura de nariz empinado me enfrentando pelo interesse no bem estar de Yusuf. Olho para ela com desconfiança de suas intenções, já que para mim todas as mulheres são iguais, interesseiras, ardilosas, verdadeiras cobras. Nunca me envolvi emocionalmente, nunca fiquei pensando em alguma mulher depois de algum encontro casual... mas ela! Ela não sai do meu pensamento, lembro da sua postura altiva na frente do alvo quando veio me desafiar pela primeira vez, a audácia em me dar um tapa na frente dos meus seguranças quando lhe ofereci dinheiro para esquecer o sobrinho. Não consigo entender como alguém que nunca teve contato com o sobrinho poderia ter tanto amor por ele como ela demonstra. Mas estou atento e ao seu primeiro deslize irei expulsa-la da mansão.
Hoje essa oportunidade surgiu, mal terminei meu café da manhã sou interrompido por Cenger meu mordomo me informando que a policia está na porta, acusação: tortura e cárcere privado da tia de Yusuf. Olho para ela e vejo uma expressão de incredulidade do que está acontecendo, negando a todo tempo que não tinha me denunciado. Vou para a delegacia para ser interrogado, vamos em carros separados, quando voltar vou tirar isso a limpo.
Seher
Não consegui entender o que estava acontecendo, a polícia na porta da mansão, alguém fez uma denuncia dizendo que eu estava sendo mantida em cárcere privado. Agora que eu estava conseguindo ganhar um pouco de confiança do tio de Yusuf, nesse momento só consigo ver em seus olhos o ódio e o desprezo. Enquanto sigo para a delegacia sentada atrás no carro de polícia, ligo para Comissário Ali: - oi, o que está acontecendo? A polícia toda na porta da mansão? Que acusação é essa?
Ali: Foi uma denuncia anônima por telefone, não tivemos como evitar e para não levantar suspeita sobre seu disfarce vamos interrogá-lo. Quando você chegar aqui, de a sua versão, você negando as acusações retiramos a denúncia.
Chego na delegacia praticamente junto com Yaman, ele só me encara e segue com o Comissário Ali para ser interrogado, enquanto eu vou falar com Firat.
Ikbal
Assisto de certa distância a polícia levando Yaman e aquela camponesa para a delegacia, não posso demonstrar, mas a alegria me invade quando vejo que meu plano deu certo. Yaman está furioso, tenho certeza de que ele vai expulsa-la da mansão, deixando o caminho livre para que minha irmã Zuhal o conquiste, com ela como sua esposa ficará muito mais fácil ser a dona de tudo. Nesse momento meu telefone toca, vou até meu quarto atender quando vejo na tela Farik, um dos capangas de Aksak.
F: fiz a denuncia para a policia como a senhora instruiu.
I: a polícia esta aqui agora, estão levando Yaman para a delegacia.
F: ótimo, Sr. Aksak vai saber aproveitar bem essa situação.
I: Espere! Não é para fazer nada com Yaman, o meu interesse é eliminar a tia intrusa.
F: quem decide agora é o Sr. Aksak, o que ele decidir será feito.
Ele desliga o telefone e eu fico apreensiva, mas não tenho como me opor a Aksak. Já ganhei muito com essa parceria, mas também tem muitas provas que me incriminam em suas mãos. Se Yaman suspeitasse do que eu já fiz, provavelmente me usaria de isca para tubarões, no mínimo. Saio do quarto e vejo meu marido Ziah tendo uma crise nervosa por ter visto seu irmão ser levado pela polícia. Juro que quando eu for dona de todo o império Kirimli, vou interná-lo para sempre em um manicômio e mandar aquele bastardinho para o orfanato.
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QUEM É VOCÊ?
Fanfic... CASA COMIGO? ... CASA COMIGO? Essa frase não saía da minha mente, ecoando o tempo todo: CASA COMIGO? Eu disse não de impulso, não por que não o amava, mas por que ele não sabia a verdade sobre mim. Yaman acreditava que eu era realmente a tia de...