CAPITULO 11

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Pov Zulema

- PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII. O despertador toca.

- BUCETA DE VIDA. Que merda acordar 9 horas da manhã num sábado, com um barulho do capeta no seu ouvido, tudo culpa da Macarena, o deus me dê paciência. Só queria ficar na cama o dia inteiro. Merda.

Me levanto e vou ao banheiro tomar banho e fazer minhas higienes pessoais. Após isso, escolho minha roupa, uma blusa de uma banda qualquer, um moletom por cima, uma calça com correntes e por fim, minhas botas coturno.

Saio de casa em direção ao centro, que fica longe do meu apartamento, odeio andar a pé.

Chego na loja e vou passando pelas prateleiras vendo o que combinaria com Macarena. Eu até escolheria um ursinho, mas vai parecer que sou uma sapatona melosa, então optei por uma câmera polaroid.

- Vou querer essa aqui. Digo após chegar no caixa e entrega-la a câmera.

- Vai custar 300 reais. A atendente diz e eu arregalo os olhos, como uma coisa dessas pode valer um rim? É praticamente todo o dinheiro que eu tenho no cartão, vou fazer a loira engolir essa merda.

[...]

Subo as escadas em direção ao quarto da loira, abro a porta e a encontro deitada na cama. Como sou uma boa pessoa, pego o presente e jogo na sua cara, ainda estou puta por conta do preço.

- Isso doeu idiota, que merda é essa? Macarena pergunta brava.

- É o seu presente, e você vai fazer o favor de gostar desse caralho, isso vale a minha vida, quase morri para pagar isso. Digo e me jogo na cama ao seu lado. A mesma sorri e abre a embalagem.

- Ai meu deus, obrigada, eu sempre queria de ter uma. A loira diz e sobe em cima de mim, me beijando.

Me separo um pouco do seu rosto, mas ainda ficando próxima, com os nossos lábios roçando.

- Vamos tirar uma foto, só para recordar desse momento, e que quando estivermos mais velhas, lembraremos que éramos jovens e bonitas. Sussurro contra sua boca.

Nos levantamos e ficamos lado a lado, coloquei a mão na sua cintura, colando seu corpo ao meu.

CLICK.

A foto saiu impressa, ficamos perfeitas, principalmente eu.

- Tem mais presente? Maca pergunta com um sorriso estranho e me abraça.

- Tá doida? Quer me extorquir? Não cago dinheiro não. Digo e a olha indignada.

- Mas como é lerda, estou perguntando se quer transar comigo?

- Quero, mas não agora, estou com sono, sua mãe me fez acordar cedo pra te ver.

- E ela está certa, vem vamos ver um filme enquanto a Cachinhos e a namorada dela não chegam.

Pov Macarena

Na metade do filme Zulema dormiu com a cabeça no meu peito enquanto eu fazia cafuné em seus cabelos, ela falou que adorava quando eu fazia isso.

Como eu tinha acordado cedo, me juntei a morena, desliguei a televisão e dormi, coladinha com a minha namorada.

Eu e Zulema acordamos com pesos em cima de nós, é a puta da Kabila.

- Achei linda essa foto da minha Zule toda manhosa com a loira. Saray diz e mostra uma foto nossa dormindo.

- Para de ser idiota e me dá essa merda aqui. Zulema fala e levanta da cama rapidamente tentando pegar a foto.

- Eu te dou com uma condição, você terá que contar a verdade. Saray fala com uma cara estranha, e Zule para na hora.

- Que verdade? Pergunto.

- Nada demais amor. Zulema fala sorrindo e volta me abraçando, surto internamente com a palavra "amor".
...

Não acredito que estou com três drogadas na minha casa.

Durante o dia ficamos conversando e vendo filmes comendo besteiras, minha mãe fez bolo pra nós, até a Saray ter a grande ideia de colocar maconha nele, mas o problema é que ela colocou três saquinhos em cada pedaço, e as pau mandado da Zulema e Cachinhos, comeram numa boa e ainda PEDIRAM MAIS, e tudo isso na frente da Encarna, que fez absolutamente nada, apenas disse para eu aproveitar esse dia, coisa que eu não faço desde os últimos dois anos.

Subimos para o meu quarto, ligamos a caixinha de som e pegamos a vodca que minha mãe comprou, enchemos 4 copos de shots e viramos tudo de uma vez, essa merda arranha a garganta, mas é gostosinho.

Já tinha bebido metade de uma garrafa, sou fraca para bebida, minha visão já estava um pouco escura, preciso de algo melhorar isso.

- Saray, tem mais maconha? Pergunto para ela, que estava em outro mundo, pra ter ideia, ela tentava colocar uma calça pelos braços.

- Tenho sim querida Macarena, está aqui no meu sutiã. Diz sorrindo, fazer o que né, peguei assim mesmo.

Pov Autora

4 adolescentes, todas drogadas, temos uma Saray apenas de roupas íntimas, Kabila dançando com a porta do armário, Zulema e Macarena se beijando, com várias mãos bobas, nada discretas.

- Ei Zule, que tal fazermos uma suruba. Saray pergunta com a voz embriagada e sorri.

- Tá doida, ninguém encosta na minha loirinha, ela é só minha. Responde e pega Maca pela nuca, colocando a cabeça nos seus seios e dançando no ritmo da música que tocava.

Ainda restava duas garrafas cheias de bebida alcoólica, esse seria o "dia de se drogar e transar", nome dado por Saray, e bom, assim foi, encheram o cu de vodca até não aguentarem mais.

- Sabia que eu gosto muito de você mí amor? Zulema sussurra contra os lábios de Macarena, de acordo com a mesma, nunca diria algo assim, era uma aposta certo?

- Eu te amo. Essa frase, um impacto que irá vai fazer efeito em ambas meninas.

- Vem, vamos lá pra baixo, vou te dar seu segundo presente. Zulema fala e puxa a loira para fora do quarto, mas tem um desafio.

Descer as escadas.

As duas estão totalmente bêbadas, não podem descer os degraus estando com a cabeça girando. Mas quem disse que Zulema liga? Foram assim mesmo, mas tropeçaram um no pé da outra e ambas rolaram até chegar no chão.

- Estou com sono. Zulema diz, já era madrugada.

Pov Macarena

Abro meus olhos com dificuldade, minhas costas parece que está quebrada, minha cabeça prestes a explodir, não devia ter exagerado na bebida. Olho para o lado e vejo que estou deitada no chão com uma Zulema agarrada na minha cintura.

Tento sair dos seus braços sem acordá-la, mas foi em vão, ela me olha confusa, e depois olha para o chão e bufa.

- Nunca mais vou beber na minha vida, sua mãe estava aqui e nem avisa pra gente ir para cama, ótima sogra que eu tenho. Zulema diz e se levanta e vai para a cozinha, e eu a acompanho.

- Bom dia meninas. Minha mãe disse sorrindo.

- Só se for pra você, minha cabeça está toda moída aqui, minhas costas tá pior e nem nos chamou para irmos dormir num lugar decente. Digo e abro um dos armários pegando remédio para mim e Zulema.

- Na verdade eu até tentei chama-las, mas vocês não estavam falando nada com nada, você- Aponta pra mim- disse que estava vendo estrelas, e a Zulema estava em um mundo de xotas, aí eu desisti e deixei lá na escada mesmo. Dá de ombros e eu reviro os olhos.

Tomamos remédios e comemos, após isso, fomos ver como Kabila e Saray estavam, mas quando cheguei no quarto, não vi uma cena nada boa.

- NÃO ACREDITO QUE VOCÊS TRANSARAM NA MINHA CAMA. Grito após ver as duas peladas de conchinha.

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Perdoem os erros.

A aposta - ZurenaOnde histórias criam vida. Descubra agora