CAPITULO 16

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Oioi, desculpe a demora, estou sem criatividade e sem motivação, estou pensando em excluir a fic sinceramente.


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Temos que aprender a ser sozinhos, pra quando alguém for embora, não parecer o fim do mundo...

CAPITULO 16

Pov Macarena

Uma semana se passou, e posso dizer que foi uma das piores da minha vida. Quando cheguei em casa, a uns dias atrás, eu chorei por horas, minha mãe perguntava o que tinha acontecido, mas eu não conseguia responder nada, minha cabeça estava a ponto de explodir, minhas narinas entupidas, mas eu continuei chorando, pra extravasar a raiva e a dor que possuía meu corpo. No final do dia, eu já tinha explicado toda a situação para minha mãe, que ficou abraçada comigo o resto da noite inteira, fiquei que nem um bebezinho, mas pelo menos me senti acolhida.

E bom, agora estou em meu quarto, no escuro, chorando, o que já não é tanta novidade assim. Minha mãe sempre me traz comida, e Kabila veio aqui uns dois dias ficar comigo.

Mas o pior de tudo é como eu estou lidando com tudo isso; bebidas. Desde o acidente do meu pai, eu jurei que nunca colocaria uma gota de álcool na boca, e agora minhas melhores companhias são as garrafas de whisky, eu sempre peço pelo aplicativo escondido da minha mãe, mas sei que ela sabe, o cheiro da bebida é muito forte. Mas no fundo, o motivo foi completamente em relação á ela, para esquece-la, mesmo que não funcione muito bem. Eu tenho que ficar chapada o tempo todo, para mantê-la fora da minha mente, passando dias trancada nesse quarto, tentando esquecer, tenho que me chapar para esquecer que sinto sua falta. E eu odeio isso, porque eu já não aguento mais ficar desse jeito, mas toda vez em que penso em mudar esses comportamentos, a situação com Zulema vem a minha mente, e eu me acabo em chorar e beber.

Ultimamente tenho perdido o sono, sonhando com as coisas que poderíamos ter sido, é como se minha mente quisesse me torturar e me fazendo lembrar o quão idiota e trouxa eu fui por acreditar naquelas promessas de "amor", acreditar que realmente tínhamos futuro. Como fui tola.

Pov Zulema

Eu nunca senti tanto remorso na minha vida, minha cabeça tem martelado todos os dias, o dia todo, o que eu fiz para Macarena, como eu pude aceitar essa brincadeira idiota, que não só afetou a ela, como a mim também.

Às vezes me pego pensando, se tivéssemos nos conhecido em outra situação, onde eu não brinco com os sentimentos dela, e teria um final feliz, realmente clichê, mas eu realmente queria que tivesse acontecido isso, mas agora sei que ela nunca mais irá querer olhar na minha cara, e ela tem razão, qualquer um faria isso em uma situação como essa, só espero que ela supere essa fase e fique bem mentalmente.

E para completar a grande merda que eu fiz, eu acabei com outro relacionamento, o da Saray. Macarena e Kabila são melhores amigas, sei que a loira contou pra Cachinhos, fazendo com que a mesma desse um tempo na relação dela e da cigana. Não preciso dizer que ela ficou puta, e desde então vem me ignorando de todas as formas possíveis. Ótimo, sem amigos, sem "namorada", sem família, apenas eu.

Se pudesse voltar no tempo, com certeza faria tudo certo.

[...]

8 meses se passaram.

No mês em que eu voltei para escola, não vi Maca em lugar nenhum, só a Cachinhos, eu até tentei conversar com ela, mas em troca recebi um tapa no rosto, justo.

Já no segundo mês, Macarena voltou, mas em momento algum direcionou o olhar para mim, ela aparentava estar bem, até me surpreendi. E a situação com Saray estava na mesma, ela me ignorando.

No quinto mês, Macarena novamente sumiu, o que me preocupou, eu andava observando ela, e até fez novos amigos, não tinha motivo por sumir.

E passou mais dois meses, e nada da loira, eu estava tentada a ligar para ela por um número desconhecido, já que o meu ela bloqueou, mas faltava coragem. E nesse meio tempo, Saray e Kabila se reconciliaram, uma parte de mim ficou feliz, mas outra totalmente frustrada, pois eu achei que a cigana voltaria a falar comigo, mas estava completamente errada.

E assim se passaram oito meses, o ano já estava quase acabando, e já tinha quatro meses que eu não via Macarena, eu estava desesperada, pois daqui alguns dias irei para a faculdade, mas queria vê-la, nem que seja a última vez.

Então como Kabila não respondia minhas perguntas, eu mesma fui procurar respostas. Eu estava cagando de medo, eu iria na casa dela, pode acontecer um milhão de coisas, e na minha cabeça todas elas são negativas. Encarna tem sérios problemas com facas, realmente espero que não seja atingida por uma.

Fui a pé para casa de Maca, eu poderia facilmente ter um infarto nesse momento de tão nervosa que estou. Não passa nem wifi aqui.

Nesse exato momento estou plantada na porta, se eu bati? Mas é claro que não! Devo estar aqui a mais de meia hora encarando a porta branca que tinha.

Quando estava prestes a bater na porta, uma velhinha com os cabelos brancos e um cachorro, me chamou, fui até ela:

- O que faz aqui menina? – A mesma pergunta.

- Vim visitar uma amiga, apenas.

- Não viu a enorme placa na frente? A casa está venda a meses, já estão quase comprando novamente.

Eu literalmente paralisei, ela se mudou a tanto tempo, e eu sequer sabia, como eu vou fazer agora? Ela já pode ter ido para uma faculdade, uma aqui na nossa cidade, ou mesmo do outro lado do mundo, ela se foi e eu ao menos tive a oportunidade de pedir perdão. 


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Nesse cap, tem muita frase de música, o negócio aqui é copiar. Brincadeira, é só a falta de criatividade mesmo.

Perdoem os erros.


A aposta - ZurenaOnde histórias criam vida. Descubra agora