CAPITULO 20

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Um mimo p vcs. Nesse link tem 20 filmes da Najwa pelo google drive, tá em espanhol. 

https://drive.google.com/drive/folders/1GynaewC0683pspYmZ9ecD-u0sNVj_dj9

Outra coisa, esse é o último capítulo, pq eu estava sem ideia, era isso ou abandonar a fic, então terminaremos por aqui. Mas depois eu lanço o epílogo.

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CAPITULO 20

Pov Zulema

Muita coisa aconteceu em quatro anos.

Depois do dia em que eu e Macarena nos reconciliamos, as coisas mudaram para melhor. Me resolvi com Encarna, o que não foi difícil, mas sim estranho, ela e sua obsessão em apontar facas para mim, mas no final deu tudo certo. Conheci melhor o amigo da loira, o Harry, ele é a pessoa mais gay que eu já conheci na vida, mas ele é legal. Fiz as pazes com a Saray, e depois disso foi só caos, bebemos como comemoração nesse dia, e no final da noite estávamos todas as quatro transando na minha cama, nunca mais repetimos isso, é traumatizante lembrar disso.

E agora, quatro anos depois, eu e Maca estamos arrumando o nosso novo apartamento depois de formarmos na faculdade, que com muito esforço conseguimos comprar um que atendesse as nossas necessidades.

- Zulema as caixas não vão se desempacotarem sozinhas. – Macarena diz, mas estou exausta, subir com uma caixa para o primeiro andar é desgastante.

- Eu tenho você para isso, seu dever é me servir escrava. – Digo sorrindo e me jogando de qualquer jeito no sofá. Ela me olha com as sobrancelhas arqueadas e com as mãos na cintura. – Ok, ok, eu já estou indo amor da minha vida. – Levanto rápido do sofá, esse olhar me assusta, não quero morrer.

Dá última vez que eu deixei de fazer algo que ela me pediu, eu fiquei sem sexo durante duas semanas, eu quase entrei em colapso, pode achar que é drama, mas é impossível resistir aquele corpo.

Desempacotei as benditas caixas, e quando terminei já era fim da tarde, não sabia que tinha tanta tralha. Queria voltar no tempo quando eu deixava meu apartamento todo bagunçado, mas agora sou adulta, 22 anos na cara, tenho que ter responsabilidades, mesmo que eu pareça uma criança na maioria das vezes.

- Levanta dessa cama e vai arrumar as coisas da lavanderia. – A loira diz chegando no nosso quarto, ela pensa que sou a cerva dela. Estou doida para ter um filho – fato de que Maca me convenceu que era uma boa coisa – para eu mandar ele fazer as coisas pra mim, ou quando eu fizer algo de errado, colocar a culpa nele, ninguém nunca irá desconfiar, pois toda criança tem a fase capetinha, aquela que apronta todas.

- Porque não pode fazer isso sozinha? Está me escravizando sabia? – Digo indignada.

- Eu fiz a maior parte do que precisava ser feito, então agora é com você. – Diz e sorri.

Bufei e levantei da cama na força do ódio, no caminho recebendo um tapa na bunda da minha namorada, além de me escravizar, estou sendo agredida, que absurdo.

Cheguei na lavanderia e fui tentar arrumar essa merda de máquina, porque essas coisas apenas não funcionam? Precisam do meu esforço e das minhas mãos, que sinceramente eu preferia usa-las em outros lugares, como na buc...

- Vai arrumar a máquina com a força do pensamento? – Maca pergunta e eu reviro os olhos.

Fiquei umas meia hora tentando fazer essa coisa ligar e nada, ela simplesmente resolveu não funcionar para minha grande infelicidade.

- Essa porra não funciona, que caralho. – Grito de dentro da máquina, ouvindo as risadas da loira no fundo. E para piorar, eu não consigo sair daqui de dentro.

A aposta - ZurenaOnde histórias criam vida. Descubra agora