CAPITULO 14

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Não esqueçam de votar, e leiam as considerações finais por favor. E desculpe pelo cap pequeno.

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Pov Macarena

Depois da aula acabar, eu e Zule fomos ao parque, a pedido meu, queria passar mais tempo com ela sem que minha mãe esteja por perto, falando alguma merda ou simplesmente nos vigiando, conferindo se vamos transar em qualquer lugar. Ela ficou assustada quando nos achou, quase, trepando em cima da bancada da cozinha, na sala, no jardim, na piscina e no quarto, por isso fica nos observando.

O parque era bem bonito, tinha uma vista linda, então arrastei minha namorada até um lugar, que tinha grama e algumas árvores por perto, era bem calmo e não passava muita gente. Nos deitamos no chão, Zulema com a cabeça no meu pescoço e nossas pernas entrelaçadas, apesar de ser totalmente clichê, eu gosto quando ela fica assim por livre espontânea vontade.

- Eu gosto do seu cheiro – Zule diz e dá uns beijinhos em meu pescoço, sorrio automaticamente.

- E eu gosto de você, muito mesmo.

Pov Autora

Macarena indaga, fazendo com que Zulema mude sua expressão para decepção, mas decepção de si mesma. Ela estava prestes acabar com tudo, acabar com um coração cicatrizado por uma frustação apenas por amar, acabar com a felicidade de uma pessoa, que a faz sorrir todos os dias, que seja por apenas um simples beijo ou elogio, que a faz sentir borboletas na barriga, acabar essa relação por uma porra de uma aposta. Mas ela prefere guardar tudo para si, porque segundo ela, são coisas do momento, não são verdadeiros.

Antes que Zulema possa dizer algo, a loira já está a beijando, com delicadeza, carinho, e acima de tudo, amor, um amor que Macarena nunca sentiu por ninguém, nem mesmo pelo merda do Fábio. Esse amor que a mais velha sentiu com todo seu ser.

- Eu te amo – A loira sussurra após terminar o beijo. Zulema sentiu seu corpo paralisar, ela não pensou que chegaria nesse ponto, alguém a amando verdadeiramente, decorrência de uma brincadeira, com uma pessoa que sequer sabia da existência.

A morena balança a cabeça em negação várias vezes, fazendo Maca franzir as sobrancelhas.

- Não, você não pode. Eu sou uma pessoa horrível, que faz coisas horríveis, que não pensa nos outros, só em si mesma. Por favor. – Sussura, desviando seu olhar.

- Não fale isso, você é uma pessoa incrível, a melhor que eu já conheci. Eu sei que é reciproco, eu vejo nos seus olhos, mas apesar disso, quero que me corresponda com palavras no seu tempo, eu posso esperar, sem problemas, mas não vou deixar de falar todos os dias como eu te amo.

"Não é reciproco, e nunca vai ser" Pensa Zulema.

[...]

Neste momento, ambas estão na casa de Encarna, completamente no tédio, ou melhor, Zulema está imersa em seus pensamentos, enquanto a loira apenas a observa. Decidindo mudar essa situação, Macarena levanta da cama, pegando sua caixinha de som e ligando colocando uma música, ela queria animar sua namorada, que estava estranha desde de o ocorrido no parque.

Música: Feel it still – Portugal. The man. (ouçam, é perfeita, apenas sintam)

As luzes são apagadas e o led colorido é ligado, dando um ar mais legal para o quarto, fazendo Zulema despertar do seu transe e sorrir com o ato da mais nova.


A música começa a tocar, Macarena começa a movimentar seus braços para o alto, seu quadril indo para ambos lados, os olhos fechados, um sorriso nos lábios.

"Perfeita" Pensa Zulema.

A loira caminha em direção a morena, ainda dançando, estende a mão, em um gesto para acompanha-la, que Zule não tarda em fazê-lo. Maca a puxa, colocando seus braços em volta do pescoço da outra, ao mesmo tempo que Zulema migra suas mãos para sua cintura, as testas, agora, coladas, oscilando em perfeita sincronia, qualquer um perceberia a conexão entre elas.

"Let me kick it like its 1986 now" Sussurrando, Maca cantarola um pequeno trecho da música. Sem que ela perceba, nasce um sorriso no rosto de Zulema.

Talvez para os outros, aquele momento seja sem graça, ou qualquer outra merda, mas para ambas, é um momento que se concentra apenas na presença uma da outra, sem aposta, sem pensamentos corroendo sua cabeça, nada, apenas amor, mesmo que uma delas não queira admitir.

"Your love is an abyss for my heart to eclipse" (Seu amor é um abismo para meu coração eclipsar) – Zulema continua, e sem esperar uma reação, suas mãos possessivas, aproximam a cintura de Macarena para seu corpo, a puxando para um beijo, com desejo e luxúria, aproveitando cada chupada que a loira dá em sua língua.

Com isso, ambas vão caminhando até a cama, ainda sem desgrudar suas bocas, Zulema senta e Maca sobe em seu colo, uma perna de cada lado, enquanto se beijam, respirar não é a prioridade agora. As mãos da mais nova arranha a nuca de Zule, que permanece apertando os seios da loira, bem forte como a mesma gostava.

...

Agora nuas na cama, depois de uma sequência de orgasmos, Macarena faz desenhos imaginários na barriga desnuda de Zulema, enquanto recebe um cafuné.

- Ei me promete uma coisa? – Maca pergunta baixinho, a mais velha apenas murmura um "aham", esperando-a prosseguir. – Promete nunca me deixar? Promete não me descartar igual os outros fizeram?


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Vamos lá!

Desculpe a demora, de novo. Motivos de bloqueio e preguiça de pensar.

O cap não está tão bom e está pequeno, pq eu não sei falar de amor e sentimentos, não sei nem os meus, qm dirá das personagens ;-;, ent perdoem esse fato ai.

Se tiver algum erro, perdoe.

E ouçam a música indicada, ela é perfeita.

A aposta - ZurenaOnde histórias criam vida. Descubra agora