Nunca sabemos quando vamos nos apaixonar por alguém e pior ainda, não sabemos se esse alguém pode partir o nosso coração em mil pedaços. Mas o pior de tudo, é quando isso acontece e você é obrigada a conviver com a pessoa todos os dias.
Louise nunca...
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Você vai me amar quando meus batimentos cardíacos parar? Quando meus batimentos cardíacos parar, você continuará sendo meu? Você me promete que vai procurar por nós? Você vai me encontrar na vida após a morte? (Vida) Oh, para melhor ou para pior A morte será nosso último beijo, meu amor?
— Hailee Steinfeld — Afterlife —
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Me viro para o outro lado da cama e sinto que Shawn estava me observando dormir, abro meus olhos lentamente e o vejo me olhando como se fosse a coisa mais preciosa do mundo.
— Fica me observando dormir agora? — pergunto encarando seus olhos.
— Claro, quem não olha uma obra de arte dessa? — ele sussurra no meu ouvido e eu solto um riso.
— Eu te amo — passo minhas mãos em sua bochecha e ele fecha os olhos sentindo meu toque.
— Eu também te amo — ele beija minhas mãos — Vou tomar um banho — ele se levanta indo até o banheiro.
Fico ali deitada na cama sorrindo feito uma idiota, parecia que havia voltado a ser uma adolescente apaixonada. A diferença é que os problemas são em dobro — recebo uma mensagem no meu celular sobre a faculdade que começaria na próxima semana, então teria muito trabalho pela frente. Me levanto e vou ao banheiro lentamente, apenas para tirar uma casquinha de Shawn que estava de costas enquanto a água escorria pelo seu corpo. Mordo o lábio inferior e saio de lá antes que eu não me responsabilize pelos meus atos — vou para a cozinha e faço uma salada de frutas, deixo um pouco para ele e vou para a sala com uma tigela. Me sento no sofá quase deitada e ligo a tv, Manuela estava muito agitada, quase não parava de se mexer e de ficar chutando.
Shawn aparece na sala vestido uma calça de moletom cinza e uma blusa preta, ele se senta ao meu lado de um jeito que eu apoie minha cabeça em seu peito e ele passa o braço ao meu redor deixando sua mão apoiada em minha barriga.
— O que aconteceu pra ela estar agitada? — ele acaricia minha barriga e ela chuta novamente.
— Não sei, geralmente ela não é assim — apoio minha não por cima da sua — Como acha que os nossos bebês estão? — levo uma colher cheia de frutas até a boca.
— Devem estar brincando, já são quase nove horas da manhã — ele fala sorrindo — Quer ligar pra eles?
— Ótima ideia — me estico um pouco e pego meu celular que estava sob a mesinha da sala.
