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— Por que você tinha que falar aquilo? — Pergunto andando de um lado para o outro no banheiro.

— Oras, para o homem não se iludir com a falsa impressão que você é comportada, aposto que é pior que as filhas dele. — Responde me provocando.

— Jimin, Jimin... — Sou interrompida por uma velhinha que entra no banheiro.

— Você sabe que aqui é o banheiro feminino, meu jovem? O que os dois sapecas estão fazendo aqui, hein? — Pergunta olhando desconfiada para nós dois com um olhar malicioso.

— Amor, eu te falei que aqui não era lugar para fazer isso. — Coloca a mão na minha cintura. — Bom, já estamos saindo, aliás, amor, seu boquete só melhora. — Fala caminhando pelo corredor, sendo seguido pela velhinha.

— Você tem o que na cabeça? — Pergunto parando no corredor.

— Cabelo?

— O que vocês estão fazendo, hein? A mãe e o pai já estão nós esperando do lado de fora, junto com seu irmão Jimin. — Jin pergunta vindo na nossa direção impaciente.

— Pergunta o Jimin. — Saiu deixando os dois para trás.

— Yuna! Você já fez pior. — Jimin fala alto vindo atrás de mim.

— Eu posso! Você não!

— O que aconteceu com vocês dois? — Mamãe pergunta.

— Nada! Em casa conversamos, Jimin. — Vou andando na frente em direção ao carro. — Boa noite, gatinho. — Falo quando passo pelo Yoongi que apenas dá um sorrisinho.

         [...]

23:59 da noite.

— Jimin, você me envergonhou muito hoje. — Falo vestindo meu pijama enquanto o mesmo tava deitado na cama já preparado para dormir.

— E você não? — Me olha com deboche.

— Claro que não! — Nego na mesma hora batendo meu pé no chão em sinal de pirraça. — Mudando de assunto, você vai ter que me ajudar com seu irmão. Não dá nem para tirar uma foto de qualidade com o braço engessado — Reclamo sentando na ponta da cama.

— Não tenho nada haver com isso, você está assim por culpa sua. Não vou te ajudar a espionar meu irmão. — Nega me olhando em sinal de desaprovação.

— Jimin, querido, eu não perguntei eu afirmei, está decidido. A culpa foi sua também, podia ter me avisado que era sua mãe. — Deito na cama me cobrindo, enquanto o mesmo estava sentado na cama emburrado.

— E como eu iria saber que você ia dar uma de mulher Aranha e decidir descer pela parede? — Pergunta com deboche.

— Boa noite insuportável! — Me viro irritada para meu lado ignorando totalmente a presença dele, logo adormeço.

                       [...]

14:23 da tarde.

— Mãe, quando vou poder tirar esse gesso? — Pergunto já irritada com aquela situação.

— Querida, tenha paciência, só tem dois dias que você está assim. — Mamãe fala andando de um lado para o outro na sala.

— Que nervosismo é esse? — Me sento no último degrau da escada, a olhando.

— Seu pai e seu irmão ainda não chegaram, eles disseram que viriam para o almoço mas até agora nada e já almoçamos. — Senta do meu lado irritada.

— Hum. Sabe se o Yoongi está em casa? — Pergunto atraindo a atenção da mesma.

— Filha, ele está no trabalho, o que você ia fazer lá hein? — Me olha desconfiada.

— Nada mamãe, só perguntei mesmo, uns beijinhos seria bom. — Murmuro só para mim.

— Toma vergonha Kim Yuna!

— Boa tarde família. — Papai fala colocando a pasta no sofá, logo atrás Jin entra também.

— Isso é hora de chegar? — Mamãe levanta, indo na direção deles.

— Meu amor, chegamos muito mais tarde que isso. — Papai fala abrindo os braços para abraçar a mesma que recusa.

— Não, quando vocês dizem que vem almoçar e deixam nós duas aqui plantadas esperando! — Cruza os braços olhando os dois de acima abaixo. — Quem era a mulher que estava almoçando com vocês? — Pergunta deixando os dois surpresos.

— Que mulher, mãe? Acho que a senhora está ficando muito com a Yuna.

— Eu? Não tenho nada haver com isso, nem estava sabendo dessa história. — Me defendo.

— Kim Jeong e Kim Seokjin vou perguntar última vez. Quem era a mulher? — Pergunta já sem paciência.

— Mãe, que história é essa? Você estava aqui comigo o tempo todo, como sabe de mulher? — Indago confusa.

— Não se intromete nesse assunto, Yuna. — Me olha brava, levanto minhas mãos em sinal de rendição.

— Era uma sócia, satisfeita? — Papai pergunta cansado.

— Muito! — Sai batendo a porta.

— Definitivamente as mulheres dessa família não são certas da cabeça. — Jin fala sentando no sofá do lado do papai.

— Ei, eu estou aqui! — Me levanto da escada e pego a almofada no sofá jogando nele.

— O melhor que você pode fazer meu filho é não deixar sua namorada junto com sua mãe e sua irmã, quando você arrumar uma. — Papai fala sorrindo fraco.

— Vou contar tudo para a mamãe! — Levanto do sofá.

— Aliás, Yuna, por que o Jimin saiu daquele jeito daqui cedo? — Jin pergunta antes de eu ter a chance de sair da sala, definitivamente não queria falar sobre aquele assunto.

— Que jeito? Não estou sabendo de nada. — Me faço de desentendida.

— Você sabe muito bem.

— Brigamos e não quero falar sobre esse assunto, sabe se o Yoongi chegou em casa? — Pergunto animada mudando de assunto.

— Sim, viemos juntos, só o Jimin que acho que ainda não chegou. — Papai responde pensativo.

— Ótimo! Já vou indo. — Falo animada.

— Vai fazer o que lá senhorita, Yuna? — Jin me olha desconfiado.

— Conversar, nada demais.

— Consegue conversar com ele sem desmaiar? — Pergunta rindo.

— Jin, me esquece. — Falo saíndo de casa, encontrando mamãe no jardim cuidando das plantas. — Mãe, estou indo visitar seu futuro genro.

— Cuidado com o braço e usa proteção. — Fala maliciosa.

— Mãe! Não vamos fazer isso ou talvez quem sabe. — Falo pensativa.

— Essa é minha filha! — Fala sorrindo.

Depois de terminar a conversa atravesso a rua indo em direção a casa do Jimin e meu futuro marido, como já sou acustumada a ficar muito aqui já vou entrando como a porta está sempre destrancada por causa dos dois seguranças que fica na entrada.

— Gatinho? — Chamo percebendo a casa vazia sem nenhum serviçal, perdi a vergonha de vez agora.

— Me chamou? — Olho e vejo ele descendo as escadas só de roupão com um sorriso fofo no rosto.

Minha nossa senhora da jujuba, abana que está calor!

Poxa vizinho me nota ( Min Yoongi )Onde histórias criam vida. Descubra agora