Poxa vizinho me nota ( Min Yoongi )

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— Não vale nada mesmo, mas eu não estou nem aí. Ele faz o que quiser. — Tento convencer a mim mesma que não me importo.

O problema é que desde que saí da faculdade, estou aqui na janela esperando ele chegar. Mais aí você me pergunta, mas ele não trabalha? Deve estar no trabalho. Sim ele trabalha, mas tenho certeza que ele deve estar na casa da tal "grávida", sinceramente essa garota me irrita e ainda não conheço ela.

E o imprestável do meu melhor amigo? Está na abóbora que pariu, até agora esse ser humano não apareceu e o Yoongi nem avisa se achou ele ou não. Sinceramente, estou rodeada de traidores, para completar meus pais nem conversando estão, Jin some e aparece só quando quer, e a família está em crise, pela primeira vez nós meus 21 anos vividos.

— Mãe, viu o Jin? — Pergunto saíndo do meu quarto, cansada de ficar sozinha.

— Não, ele não está no trabalho? — Olho para a mesma que estava sentada no sofá com uma caixinha de lenço.

— Não sei, Jin nunca me fala nada sobre a vida dele. O que aconteceu com você? — Me sento ao seu lado, minha mãe está péssima e olha que faz pouco tempo desda briga de ontem a noite.

— Seu pai! Ele está me traindo dentro da nossa própria casa.

— Como assim?

— Eu vi hoje de manhã, ele trocando mensagens com alguém e sorrindo. — Fala chorando.

— Você sabe que pode ser com qualquer pessoa, né? — Tento a tranquilizar, mas ela apenas olha para mim e começa a catar suas coisas do sofá. — Falei alguma coisa errada?

— Não, Yuna, imagina. Você só falou que posso ser corna com qualquer um, obrigada pela compaixão.

— Mãe, eu não quis dizer isso. — Tento me explicar, mas a mesma sai correndo para o quarto.

— Droga! — Murmuro, me jogando no sofá com a mão em frente ao rosto.

—Yuna, acho melhor você ir lá fora. — Tomo um susto com Jin sentando do meu lado.

— Por que? — O olho desconfiada.

— Jimin, vi ele sentado na calçada, parece está meio perdido ou bêbado não sei.

— Vou lá ver. Obrigada. — Agradeço rápido, saíndo de casa logo vendo Jimin sentando na calçada em frente sua casa. — Oh seu traste! — Grito alto chamando sua atenção, que me olha meio incerto se era com ele ou não. — Você mesmo, traste, eu aqui toda preocupada contigo e você me aparece bêbado? — Me aproximo dele, dando um tapa em sua cabeça.

— Não estou bêbado. — Reclama, passando a mão no local que bati. — Só de ressaca mesmo. — Sorri fraco em minha direção.

— O que deu em você? Seu imbecil, fiquei preocupada com você, nunca mais some desse jeito, entendeu? — Seguro a camisa do mesmo com força.

— Você está chorando? Por que está chorando? — Me olha preocupado, se levantando do chão, para ficar da minha altura.

— Não estou chorando, impressão sua. — Passo a mão no rosto secando as lágrimas. Oras, não vou admitir que tive medo de perder ele, é só emoção mesmo.

— Te conheço muito bem para saber que está mentindo, mas vou deixar para lá esse assunto. Senti sua falta. — Me abraça apertado, fiquei meia surpresa, geralmente demostramos afeto chutando um ao outro. Logo sinto minha blusa ficar molhada.

— Está chorando? — Pergunto, sem soltá-lo ainda.

— Yuna, acho que estou sofrendo de amor. — Se afasta um pouco para poder me olhar.