* Capítulo 3

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Abri meus olhos lentamente ao ouvir meu celular tocar sem parar, estiquei a mão no criado mudo e o peguei vendo quem era.

" Mamãe"

Me sentei na cama e logo atendi, minha mãe não costuma ligar tão cedo.

| Ligação on:

_ Querida, finalmente atendeu, já estava quase indo para aí!

_ Estava dormindo mãe, ontem estudei até tarde, então acabei desleixando... está tudo bem?

_ Está sim, apenas liguei para chamar você para almoçar aqui em casa, faz tempo que não me visita, não é mesmo senhorita...

_ Desculpa mãe, ultimamente tenho andado ocupada...mas eu venho sim.

_ Oba! Vou fazer seu prato favorito, meu amor, venha mesmo, hein!

_ Eu venho sim, beijos!

_ Beijos!

| Ligação off...

Voltei a me deitar na cama e como ainda estava morrendo de sono, voltei a dormir.

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| 12:09Hrs da tarde

Parei o carro assim que alcancei o shopping e desci indo para o interior do mesmo. Precisava comprar prendas para os meus pais, para compensar os dias que fiquei sem aparecer, entrei em uma loja de roupas masculinas e a atendente logo veio ter comigo.

_ Boa tarde, posso ajuda-la?_ Perguntou simpática.

_ Boa tarde...preciso de uma camisa bem bonita e da marca mais cara, é para o meu pai!_ Falei e ela assentiu.

Fomos vendo as opções até ela encontrar a camisa perfeita, vagamente vi também um relógio lindíssimo e não exitei em comprar para ele, mandei embalar e logo nos despedimos.
Andei mais um pouco e entrei na loja favorita da minha mãe, havia milhares de acessórios que há muito ela deseja, mas nunca se deu o luxo de gastar por não ter o suficiente para uma vida de alta classe.

_ Vou levar esse vestido, e essa bolsa!_ Falei e a moça logo embalou também.

Fiz o pagamento com o meu cartão e saí. Andei até o carro e logo subi dando partida, no meio do caminho minha mãe ligou umas três vezes para se certificar que eu estava mesmo vindo, até que em instantes, parei em frente a casa.

_ Droga!_ Falei assim que desci do carro e vi o carro dos meus tios também parado na frente_ Eu não acredito nisso!_ Falei coçando a cabeça e comecei a tremer.

Me apoiei no carro buscando fôlego e aos poucos fui me acalmando. Eu não queria ter que encara-lo de novo, há seis anos que não o vejo e hoje tão de repente terei que encarar aquele filho da puta, safado.
Peguei os presentes e a minha bolsa, tranquei o carro e andei até lá, como ainda tinha as chaves, abri a porta, já pela entrada pude ouvir suas vozes entre risadas e conversas, andei até a sala e lá estavam todos.

_ Cheguei!_ Falei tentando parecer normal e a minha mãe correu para me abraçar.

_ Meu amor, que saudades!_ Falou me enchendo de beijos_ Nossa, como você está tão bem, achei que estivesse magrinha, afinal é um perigo o jovem viver sozinho!_ Falou e todos riram.

O  passado não ficaOnde histórias criam vida. Descubra agora