Countrified

13. Loving her.

Justin não esperava nenhuma atitude como aquela vinda de alguém tão pura como Marisol, e isso o fez pensar se ele não estaria a influenciando sobre aquilo, e saber que possivelmente, ele estava, o deixava mal consigo mesmo.

Ele não queria ser aquele tipo de cara, não o cara que ele costumava ser quando estava na cidade grande. Marisol não se parecia nenhum pouco com as garotas que ele costumava sair, dessa forma, ele não queria fazer o mesmo que fazia com as outras, ela era diferente. Marisol não era um sexo casual, estava longe de ser. Ela merecia muito mais.

Ele não desrespeitava nenhuma garota, apenas fazia o que elas pediam para ele fazer com elas; sexo. No entanto, ele sabia, com Marisol não poderia ser assim, ela era pura e ingênua demais para passar por aquilo, provavelmente, ela não aguentaria se caso ele o fizesse, e muito menos ele.

Justin havia criado um sentimento sem mesmo, perceber pela garota, e agora, ele não conseguia mais se ver distante dela, no entanto, as suas férias já estava chegando ao fim, e não a deixar, não seria mais uma vontade sua. Ele era obrigado a isso. Mesmo odiando a ideia.

O som estridente da cachoeira já era possível de se ouvir, mesmo não estando necessariamente lá ainda. Marisol segurava na mão de Justin, enquanto o guiava até a mesma. Ela não havia falado nada com ele, e ele, tampouco com ela. Marisol estava nervosa, e talvez, levemente arrependida por ter ido adiante com aquela ideia.

Ela havia sentido coisas por ele, quando estava com ele, quando sentia o calor do corpo dele, e, principalmente, quando sentia os toques dele, no entanto, ela não possuía a certeza de que queria algo a mais. Ela estava apavorada, mas tentava passar uma outra visão para o loiro.

Marisol não queria dizer que não queria mais que as coisas fossem adiantes, porque no fundo, ela queria que fossem, no entanto, ela não possuía experiência alguma, ou alguém com quem conversar sobre isso. Ela não possuía ninguém com quem conversar, e sabia, se ainda tivesse sua mãe, isso seria diferente, mas conversar com o seu pai sobre assuntos como esses estavam fora de cogitação. Ele nunca a entenderia.

— Eu não acho que aqui seja um bom lugar para.... Isso.

Justin disse inseguro, olhando ao redor. Era totalmente desconfortável, e era possível que mais pessoas estivessem ali.

— Esse foi o primeiro lugar que viemos juntos, e eu gosto daqui. Me acalma.

Marisol sentou-se sobre uma pedra, entrelaçou seus braços sobre seus joelhos e fechou seus olhos, sentindo o vento frio trazer algumas gotículas da água da cachoeira.

— Não precisamos necessariamente fazer algo, Marisol.

Justin disse, se sentando e seguida ao lado da loira. Marisol o encarou. Os olhos azuis da garota haviam se tornado ainda mais bonito quando a luz solar caiu sobre eles. Ela, por completa, havia ficado ainda mais bonita, e ele achou que isso fosse impossível.

— Podemos ficar aqui, e ainda assim, será maravilhoso.

Disse, sorrindo fraco, levando sua até o rosto da loira, e logo deixou um carinho ali, em sua pele macia.

— Você realmente não me quer, não é mesmo?

Marisol se afastou do toque do loiro, encolhendo seu corpo. Ela estava insegura sobre o que eles iriam fazer, no entanto, ela estava ainda mais insegura sobre a sua falta de experiência, e sobre ela não ser como as garotas da cidade grande. Afinal, porque ele iria querer algo com ela, se ele poderia conseguir muita coisa melhor? Deduziu ela.

— Nós já falamos sobre isso, Marisol, é ridículo você pensar assim!

Justin disse, suspirando alto. Saber que ela pensava assim sobre ele o machucava. Ele não estava dando todos os sinais de que gostava dela? Ele não estaria a tratando como ela merecia?