17. Insecurity.

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O motorista de Justin já estava a posto quando o mesmo saiu do aeroporto com Marisol do lado. Eles haviam descido juntos a escada rolante. Duas vezes, graças a Marisol e ainda o seu encanto pelas mesmas.

Justin a guiou na direção do carro que Robert esperava parado na frente. Ela olhou o automóvel com os olhos brilhando. Tudo aquilo era mais do que comum para Justin, porém, para Marisol, tudo aquilo era como a descoberta de um novo mundo. E de fato, era.

— Quem é ele?

Marisol perguntou receosa a Justin quando ambos entraram na parte de trás do carro. Justin a encarou, sorrindo de maneira reconfortante, a apertando em seus braços.

— Ele trabalha para mim. Está tudo bem.

Disse, beijando o todo de sua cabeça em seguida. Após alguns minutos dentro do carro, os mesmos já se encontravam no centro de Seattle. E Marisol seguia encantada com tudo o que via. Para ela, prédios daquela altura não passavam de ficção. Ela não achou que eles realmente existissem. Eram demasiados altos demais, ela quase não conseguia enxergar o fim dos mesmos a olho nu.

Enquanto Marisol seguia hipnotizada nas arquiteturas de Seattle, Justin só conseguia a olhar, também, encantado com sua beleza e tamanha pureza. Porém, a preocupação por ter trago ela contigo o dominava. Era óbvio que isso não iria dar certo. McKaley viria atrás de Marisol, e isso poderia lhe render um processo, ou algo pior. Ele não conseguia nem imaginar o tamanho do vexame que ele, seu sobrenome e a sua empresa passariam caso isso acontecesse.

Ele não poderia estar no seu melhor juízo. Na verdade, ele achava que não estava tendo nenhum quando decidiu concordar com isso, e, também, naquele momento, já que ele ainda mantinha isso em mente.

A verdade era que, ele estava tão eufórico com a ideia de Marisol continuar perto dele, que, tudo aquilo que parecia ser um absurdo, se tornou completamente plausível. Só que não era. Ele sabia disso.

— Chegamos.

Disse Justin quando Robert começou a entrar na garagem do prédio que era tão alto quanto os que Marisol estava admirando.

— Você mora aqui?

A loira perguntou, espantada por ter notado a altura do prédio. Justin sorriu fraco, assentindo. Ele retirou seu cinto de segurança, e logo fez o mesmo com o de Marisol. Ajudando-a a sair de dentro do carro em seguida.

— Na cobertura. — Disse divertido, piscando o olho para ela, que sorriu largo. — E advinha. — Marisol o encarou, e após alguns segundos, ela abriu um sorriso enorme. Justin riu, balançando sua cabeça em concordância, como se ele tivesse lido os seus pensamentos.

— Iremos de elevador?

O entusiasmo na face da loira era tanto que Justin não conseguia nem acreditar que tudo aquilo era por conta de um elevador. Com Marisol, as coisas mais simples pareciam ser coisas de outro mundo.

— Sim, iremos.

Ele a respondeu, fazendo-a dar uns pulinhos e bater suas palmas. Era como se ela fosse uma criança de cinco anos num parque de diversões dos sonhos.

Justin pegou a bolsa de Marisol e a colocou sobre seus ombros, colocou sua mão sobre as costas dela e começou a guiá-la para o elevador que dava acesso a sua cobertura. Robert também havia se juntado a eles na frente do elevador, o mesmo carregava a mala de Justin.

— Quer fazer as honras?

Justin perguntou, esticando suas mãos para os botões do elevador, indicando a Marisol qual botão ela deveria apertar, e de maneira eufórica, ela o fez.

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