18. Strange sensations.

80 6 1
                                    


Marisol entrou debaixo do chuveiro sentindo todo o seu corpo relaxar sobre aquela água quente. O box ao qual ela estava dentro estava coberto pelo vapor, e isso era divertido para ela, e, também, novo.

Era incrível como tudo parecia ser a primeira vez para ela desde que pisou os pés em Seattle, e ela não conseguia parar de se maravilhar com tudo. Tampouco, queria parar.

Ao terminar o seu banho, ela enxugou o seu corpo com a toalha de algodão branca, e em seguida, a enrolou por seu corpo. Marisol saiu de dentro do box e foi até próximo da pia, onde suas roupas estavam no chão, pegando-as em seguida.

Ela passou sua mão pelo espelho manchado pelo vapor, encarando o seu reflexo em seguida. A mesma sorriu fraco, encarando-a o mesmo numa tentativa de esconder tamanha vergonha que sentia por ter que sair daquele banheiro de toalha.

Era algo íntimo para ela, e mesmo Justin sendo alguém em quem ela confiava, ela ainda se sentia envergonhada se caso ele a visse daquele modo. Afinal, ele seria o primeiro a vê-la sobre aquela única peça de tecido cobrindo o seu corpo nu.

Marisol apertou mais o cós da toalha, onde ela havia colocado uma parte para dentro — o que fazia a toalha ficar segura em seu corpo —, e com a ajuda de suas mãos, segurando firme ali, ela esperava que aquele ato reforçasse ainda mais o tecido de algodão sobre seu corpo.

A loira saiu do banheiro com calma, olhando para os lados procurando a silhueta de Justin, no entanto, tudo o que encontrou foi o vazio, a não ser, claro, toda aquela decoração que a fazia ficar deslumbrada.

Marisol caminhou até um móvel atrás de um dos sofás e encarou alguns objetos sobre o mesmo. Tudo parecia ser tão caro e frágil — e realmente era.

Tudo era branco com marrom e aquelas duas cores formavam uma combinação perfeita. Um pouco mais à frente da sala, possuía uma mesa de vidro meio branco em cima e as pernas marrom, combinando com a decoração das paredes e de todos os móveis ali. As oito cadeiras brancas e acolchoadas eram bastante confortáveis. E o lustre que ficava sobre a mesma era tão bonito que Marisol ficou presa por alguns segundos o admirando.

— Está tudo bem, linda?

A voz de Justin surge no pé do ouvido de Marisol, a fazendo saltar de medo e bater seu corpo na cadeira. O loiro apenas soltou um riso divertido enquanto continuava encarando a garota a sua frente que se virou para ele.

Marisol sorriu sem graça ao notar que ele a encarava, e, num ato automático, ela tentou cobrir seu corpo com suas mãos, mas já era tarde demais. Justin já tinha seus olhos queimando por ela.

O loiro passou sua língua entre seus lábios vendo o quão fartos estavam seus seios — provavelmente, por conta de suas mãos estarem apertando a toalha sobre os mesmos.

Aquela toalha não era tão grande, e, com isso, ele conseguia notar o quão bonita e grossa suas pernas eram. Sua pele clara entrava em perfeito contraste com a cor da toalha. Aquela visão estava o deixando louco. A sua calça social já estava ficando apertada pelo endurecimento do seu membro dentro dela.

— Onde eu posso me vestir?

Marisol perguntou baixo, ainda tentando cobrir seu corpo com suas mãos, e as vezes até mesmo puxar mais a toalha para baixo, mas pela mesma não ser tão grande, ou ela mostrava um pouco mais de suas pernas ou deixava exposto seus seios. Aquilo era constrangedor.

— Justin!

Ela chamou mais uma vez o nome do loiro que só nesse instante pareceu a escutar.

— Sim?

CountrifiedOnde histórias criam vida. Descubra agora