Final de semana em família

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Depois da minha conversa com a Condessa, Bucky viu que eu estava bastante desestabilizada.

- Vem, eu vou te levar para casa.

Eu entreguei a chave da moto, e fui com ele.

- Pronto, entregue. Ale, sério, você está bem?

Ele estava realmente preocupado comigo, eu estava muito distante, mas voltei quando ele pegou meu rosto.

- Fica?

Eu só disse isso, e ele concordou, me abraçando e me ajudando a entrar no elevador.

Quando chegamos no meu apartamento, eu me joguei na minha cama.

- Você está muito mal. Eu vou ver se tem alguma coisa...

- Bucky, senta aqui, por favor!

Ele se sentou e eu fui para perto dele. Ele se encostou na cabeceira e eu me deitei no peito dele. Ficamos por bastante tempo em silêncio, ele fazendo carinho no meu cabelo e eu pensando no nome. Até que ele cansou do silêncio, e me perguntou

- Você acha que ela estava falando a verdade?

- Bom, Yelena não é um nome tão comum. E se a Nat nunca me contou, porque ela contaria pra alguém que ela não confiava?

- Faz sentindo. - ele desencostou, me fazendo levantar do peito dele - Você tem que acha-la e descobrir tudo. Mas você precisa ser como antes, você está parecendo um cachorro que caiu da mudança.

Pronto, voltou o bobão de antes. Mas tenho que admitir que me fez rir, o que deixou ele satisfeito.

- Você é chato demais, eu não sei como alguém te aguenta.

- Gostos peculiares - ele riu - quer comer alguma coisa? Eu arrumo pra você.

- Você na cozinha? Não, obrigada.

Eu brinquei com ele, e ele chegou mais perto de mim e me prendeu contra a cabeceira, e olhou no fundo dos meus olhos

- Eu ia pedir alguma coisa, uma pizza, sei lá. Você me subestima...

Ele mordeu o lábio e me deu um beijo no canto da boca.

- Você pode ligar então, eu aceito uma pizza. Quatro queijos! - dei uma pausa - E cerveja...

Ele levantou e foi fazer o pedido. Enquanto ele estava lá na sala, eu peguei a foto e fiquei pensando, no motivo da minha mãe não ter me contado sobre esse garota. Uma dúvida que só a Yelena pode me responder agora.

Meu celular tocou, número desconhecido. "Mantenha o celular ligado e me atenda quando eu ligar" ... A voz daquela mulher ecoou na minha cabeça, então eu atendi.

- Olá, como eu posso te chamar? Intimidade ou formalidade?

A voz dela era insuportável, porque eu nunca sabia se ela estava sendo debochada ou falando sério.

- O que você quer?

Eu fui seria e grossa.

- Bom, eu disse que ia ligar. Queria confirmar que você entenderia o recado e me atenderia. No momento, eu só quero saber se você está preparada, depois te dou o que você quiser. Mas vou querer algo em troca...

- Eu não sei o que você pode querer comigo, mas tenho certeza que a resposta da minha mãe seria não, então vou seguir o que eu acredito que ela irá querer. Mais alguma coisa?

- Atitude, isso. Alejandra, eu adorei conversar com você.

Quando eu fui responder, ela desligou. Bucky chegou na porta do quarto, parecia que ele queria dizer algo, mas se preocupou com a minha cara.

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