Meu Deus, havia anos que eu não pisava em Munique. Quando apareceu para mim a pista aqui, nessa cidade, eu decidi que queria pisar nesse país sozinha, a princípio. Depois eu mandava alguma coisa pro Sam, para ele vir ou mandar alguém.
Eu fui buscar informações, e achei algo interessante, esse grupo se chamava Apátridas, e estava em um prédio fora da cidade então mandei para o Sam, e ele mandou o asa vermelha averiguar. Ele disse para mim:
"Não ataque sozinha, estou chegando."
Eu então, obedeci. Mas fiquei bem próxima do local, escondida.
- Pronto Ale, para onde que eu vou?
Ele me perguntou pelo comunicador.
- Norte.
Eu fiquei focada em saber o que eles estavam contrabandeando, quantos eram, mas me desconcentrei por causa de uma voz
- Cadê o cara?
Era o Bucky. O Samuel tinha que trazer o desmemoriado.
- O que ela tá fazendo aqui?
Bucky perguntou com aquela cara fechada e um tom meio bravo.
- Samuel, você tinha que trazer companhia para nossa confraternização?
Eu disse, debochando um pouco da cara dele.
- Vocês dois quietos. Ele me seguiu Ale, e ela quem me ajudou a chegar aqui Bucky.
Eu dei um sorriso sarcástico e ele revirou os olhos.
Quando chegamos mais perto, havia apenas três pessoas na nossa frente, estava fácil demais. Eu e o Sam nós encaramos, parecia que estávamos lendo o pensamento um do outro. Já o James, ele queria ir atacar, porque tinha um braço de vibranium e os blá blá blá dele.
Sam mostrou, pelo asa vermelha que haviam oito pessoas, o que me fez querer rir da cara que o Bucky fez.
Eles estavam indo embora em dois caminhões, com uma refem, então corremos atrás.
Eu peguei minha moto, enquanto Sam voava e Bucky corria.Quando a garota que estava dentro do caminhão se mostrou uma deles, e não uma refém como pensávamos, ela jogou Bucky para fora do caminhão em um único arremesso. Eu continuei na moto atirando, e Sam me disse para seguir.
Eu queria entrar em confronto direto, mas quando fui tomar essa decisão, apareceu o imbecil que estava segurando o escudo do Steve e um amigo dele.Eles ajudaram até certo ponto, quando eu fui para trás do caminhão, para subir pelo ferro da porta, Bucky caiu de cima e o cara estava chutando o braço de vibranium dele. Quando eu atirei nele, alguma coisa pesada me atingiu, me fazendo sair da pista.
Sam salvou Bucky e eu escutei pelo comunicador
- Sai de cima de mim.
Sam falou bravo com Bucky e eu tive que responder
- O casal pode deixar isso para depois? Eu tô a sudeste, anda.
Eles me alcançaram e fomos caminhando e discutindo pelo caminho
- Eu não tô acreditando que aquele imbecil tá aqui.
- Calma, Ale. - Sam tentou me acalmar e então foi provocar o Bucky - o que tá passando nesse seu cérebro robótico.
Ele riu e eu revirei os olhos, mesmo achando engraçado.
- Tá computando.
Ele se manteve sério, mesmo com as piadinhas do Sam.
- Eu acho incrível como você está tão tranquilo desse cara ter aparecido aqui, com o escudo do Steve, achando que é o novo Capitao America.
Eu falei mais brava do que estava e apressei o passo.
- Alejandra, eles devem ter rastreado os apátridas, e eu não posso simplesmente tirar o escudo dele.
- Se eu der um tiro na cara dele, você pode!
Sam ficou sério e James deu um sorriso tão discreto, que se eu nao tivesse olhando para ele, nunca ia imaginar que ele sorria
Eu escutei um barulho de carro, e então olhei pra trás, quando vi quem era eu soltei
- Tá de sacanagem com a minha cara. Que inferno.
O imbecil do John com o amigo dele começou a falar, mas so conseguiu nos convencer a entrar no carro, quando ele falou que eram 30 km até o aeroporto.
- Vocês rastrearam os apátridas?
O Sam perguntou e eu não gostei da resposta.
- Rastreamos o asa vermelha.
Eles continuaram a conversar e então ele soltou que estava tentando um bom capitão América e eu encarei ele e falei
- Você nunca vai ser o capitão América.
- Relaxa Ale. - Sam tentou me acalmar.
- Alejandra Romanoff, meus sentimentos pela morte da sua mãe. - eu o fuzilei com os olhos. - ele sempre fica encarando assim?
Ele se referiu ao Bucky, e o Sam respondeu. Ficou alguns poucos segundos de silêncio até o idiota do John soltar
- Eu só quero ser como o Steve...
- NAO TOQUE NO NOME DO STEVE, NEM DA MINHA MÃE. - eu apontei o dedo na cara dele e finalizei - sendo pra falar bem ou mal.
- Eu só estou fazendo o meu trabalho, você não sabe o que...
Eu o interrompi
- PARA O CARRO... AGORA
Eu desci, e sai andando sozinha. Fiquei resmungando alguns xingamentos, até que um tempo depois vi Bucky quase próximo a mim.
- Qual foi a idiotice que te fez descer?
- O nome do amigo dele.
- Eu vou dar um tiro nele Bucky, aquele escudo era pra ser do Sam.
- Eu sei, mesmo eu gostando da sua ideia, temos que ter cautela.
Sam nos alcançou e eu brinquei
- Trio reunido, que poético. Sam, eu não acredito que ele tá querendo ser o Steve, e ainda falou mal do Bucky... Só eu posso falar, porque eu conheço a história.
Bucky me olhou com um sorriso de verdade agora, e Sam me respondeu
- Vamos focar nos Apátridas? Por favor, vocês não entendem nada.
Eu bufei e continuei caminhando.
No avião, Bucky e Sam foram conversar, e eu fui procurar mais coisas para ajudar na missão. Foram divulgadas fotos e nomes, mas rapidamente, alguém apagou.
Quando chegamos em Nova York, eu fui para minha casa e os dois foram pra outro lugar, mas eu não quis saber onde iam.
Eu cheguei em casa e fui limpar alguns machucados, da hora que eu caí da moto. Tomei um banho e peguei meu computador e fui trabalhar.
Quando deu uma certa hora, recebi uma mensagem do Sam.
"Bucky foi preso"
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O Legado
FanficAlejandra Romanoff, filha adotiva de Natasha Romanoff, a viúva negra. Nat encontrou Alejandra em um beco escuro, em meio a uma chuva, na Alemanha. Ale tinha apenas 9 anos, e estava com medo, com fome e traumatizada. Então ela a levou para casa, mesm...