Depois de algumas horas conversando, e da explicação de Fury em se manter afastado de mim, e como conseguiu as informações, eu me levantei da cadeira, e fui até o meu quarto.
Alguém bateu na porta, era Yelena.
- Você tá com medo ou raiva? - ela pausou enquanto vinha até mim - Ou os dois?
- Nenhum. Eu só não gostei da forma que o Fury falou de você, da forma como ele trata todos como um meio para o fim. Só que dessa vez, é a minha vida que entrou em jogo, e não a de meio planeta.
- Você está com raiva então
Ela riu, e eu adorava como ela sempre tinha um jeito de me deixar feliz quando eu estava triste, de me acalmar, quando eu estava com raiva... Ela realmente era uma boa tia, uma boa pessoa.
Depois de Fury dizer que não confiava, até aquele momento, na Yelena pelo passado e pela ligação com a Valentina, me fez mal e eu fiquei bastante tempo no meu quarto pensando.
"...Por terem ligação, pensamos que ela estava junto..."
Aquilo soava no meu ouvido a cada fração de segundos. Eu então, ouvi a porta fechar, e então deduzi que ele tinha ido embora, e percebi que quando estou com raiva, não sinto cheiro de nada.
Eu estava deitada na minha cama, abraçada ao meu travesseiro pensando, e alguém bateu na minha porta, eu ainda não estava sentindo cheiro, mas disse apenas para entrar.
- É você, Bucky.
- Pensei que tinha sentido meu cheiro.
- Descobri que, quando estou com raiva, não sinto cheiro de nada.
- Bom, temos que anotar cada coisa que acontecer. - ele chegou mais perto e me deu um beijo no nariz - Eu só vim me despedir, vou pra cede e vejo o que pego para mais. Eu te amo tá!?
- Eu sei, eu também te amo. Mas você volta pra dormir comigo?
- Não sei, você quer?
Eu olhei com um olhar malicioso, que não precisou de falas, ele entendeu perfeitamente. Então ele se foi.
Yelena chegou no meu quarto e ficamos conversando assuntos aleatórios, perante aquela situação nenhum fornecia nada além de perda de tempo, mas era bom conversar com ela.
Ela disse que ia sair, e que me encontraria na cede amanhã. Perguntei onde ela iria, mas ela só foi, realmente igual minha mãe as vezes.
Já era quase meia noite, eu estava pegando no sono, quando senti um arrepio, era o braço de metal de James me encostando
- Ótimo, perdi o olfato e agora a audição.
- Sério? Por isso eu disse para você treinar.
- Não precisa chutar cachorro morto, coração!
Ele começou a rir e eu pedi pra acender a luz.
Quando ele voltou para a cama, ficou me encarando, eu já havia sentado e estava abraçando minhas pernas, deitando minha cabeça no joelho.
- Você está chateada?
- Um pouco. Mas vou conversar com o Bruce amanhã.
Ele chegou mais perto e me deu um beijo, ele se afastou e então eu o puxei pela nuca, com força e desejo. Bom que só os sentidos apurados estavam bagunçados, mas a força estava ali.
James prontamente tirou a blusa e eu fiz o mesmo. Estávamos apenas de calça.
Entramos em um momento nosso, novamente. Ficamos algumas horas ali, nada aconteceu, por mais desejos que ambos tivessem. Eu não sei se era uma trava nossa, um receio de ser interrompido ou pelo fato do que estava por vir.
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O Legado
FanfictionAlejandra Romanoff, filha adotiva de Natasha Romanoff, a viúva negra. Nat encontrou Alejandra em um beco escuro, em meio a uma chuva, na Alemanha. Ale tinha apenas 9 anos, e estava com medo, com fome e traumatizada. Então ela a levou para casa, mesm...