Sam Wilson e sua amizade

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Eu estava em casa, fazendo algo que eu nunca fiz na vida: beber.

Eu comprei algumas vodcas e fui beber.
Tomei uma garrafa e capotei. Quando acordei, eu estava meio zonza, mas liguei a tv e estava passando noticiário. O senador falou, e falou até que ele soltou algo que me fez prestar atenção: O novo Capitão América.

Eu joguei a garrafa na tv, e liguei para o Sam.

- Mas que porra foi essa Samuel?

Eu disse bastante brava.

- Boa tarde Alejandra, tudo bem?

- Não está nada bem Samuel, eu acabo de voltar de missão, e você entregou o escudo para aquele idiota?

- Primeiro que eu levei para colocar no museu, segundo você está em casa? Preciso falar com você sobre uma coisa importante.

Ele parecia bem preocupado, então disse para ele vir aqui em casa. Ele gastou 3 horas e meia pra bater na minha porta.

Eu o abracei e ele retribuiu, eu fiz um gesto para ele entrar, e assim ele fez.

- O que aconteceu com a sua tv?

Ele questionou, reparando que a televisão estava quebrada, e havia uma garrafa no chão espatifada.

- Ódio.

- Entendi, você tá bebendo?

- Samuel, não me interroga. Fala logo o que aconteceu, e eu quero saber tudo... Desde a entrega do escudo até no seu problema.

Eu falei, empurrando umas coisas que estavam em cima do sofá, me sentando logo em seguida.

- É complicado a situação do escudo, mas é algo que você nunca vai entender. - eu bufei - O problema que me trouxe aqui, é esse grupo.

Sam me mostrou um vídeo de um amigo dele do exército, tomando uma surra.

- Ele é..?

- É o que parece. - Sam passou a mão na cabeça e me encarou, acho que foi pelo motivo de eu ter ido longe na situação - Ale? Terra chamando

- Eu achei que não existia mais nenhum.

Eu questionei.

- Tem o Bucky...

- Ele não conta.

Eu revirei os olhos.

- Conta, se ele tem o soro no corpo. Alejandra, quanto você bebeu?

Ele realmente estava preocupado comigo. Mas eu só queria... Eu não sei o que eu queria... Na verdade sabia sim, mas não ia conseguir.

- Eu bebi o suficiente, para tomar um banho gelado e te ajudar. Você pode esperar?

Eu perguntei, e ele assentiu. Quando sai do banheiro, secando meus cabelos com a toalha, Sam havia limpado a sala e estava fazendo alguma coisa na cozinha.

- Vem, toma esse café, você tá precisando.

Eu tomei de uma vez, e fiz careta, eu só me dei conta que estava sem açúcar depois. Eu procurei minhas garrafas, e então o senhor Samuel falou, sem olhar para mim.

- Eu sei o que está procurando, e eu já joguei fora. Parece que você está tentando se matar com álcool.

Errado ele não estava, mas foram caras. Eu preferi não discutir.

- Você quer minha ajuda né!? Por favor, não me dá sermão... Eu vou pegar o notebook para buscar umas informações. E eu espero que não tenha mais super soldados, o único que prestou, se foi.

- E o Bucky?

Ele deu um sorriso sarcástico.

- Acidente de percurso Samuel. Ele foi usado, mas ainda sim, só o Steve prestou nesse programa.

Ele concordou com a cabeça, e eu fui para o quarto pegar o notebook.

Ficamos até de madrugada procurando rastros, e nada. Então Sam resmungou.

- Vai ser impossível encontrar, né!?

- Não. Pede ao seu amigo para me ligar.

- Porque?

Ele fez uma careta ao ouvir isso.

- Samuel, só faz o que eu mandei, por favor. Eu vou no meu quarto.

Eu levantei e fui no quarto da minha mãe, ela tinha um aparelho que invadia celulares, mas eu precisava que o amigo de Sam me ligasse para isso, e que o meu celular estivesse conectado ao aparelho. Era bem mais fácil assim.

- Pronto, pediu?

- Sim, o que é isso?

Ele olhou curioso

- Já vai ver.

Meu celular tocou e então o aparelho funcionou, e apareceu absolutamente tudo do celular de Torres no meu computador. Sam assustou, e eu fiquei normal, não que eu estava fazendo algo muito pervertido, eu só precisava de umas informações, e que ninguém iria me dar, só o computador.

- Obrigada Torres, não se preocupe, seu celular vai ficar inativo por uns minutos, mas vai voltar! Até mais.

Eu desliguei e fui procurar localização, alguma coisa que servisse... Bingo.

- Eu vou para um lugar, e você mantém o celular ligado.

Eu levantei e peguei o computador.

- Achei que você ia trabalhar comigo.

Sam reclamou, e eu me sentei novamente e o encarei.

- Samuel, eu vou. Achei uma pista, eu não quero que você vá atoa se for alguma pista fria.

- Mas eu não me importo, vamos juntos.

Ele pegou minha mão e me olhou com um olhar de ternura. Ele estava mais preocupado comigo do que com essa missão.

- Confia em mim.

Eu falei, e sorri.

- Ale, eu confio. Mas você está se isolando, por favor, não faz isso.

Eu sabia, ele estava com medo de acontecer alguma coisa comigo.

- Eu tô bem, juro. Mas não temos tempo para conversa, eu vou viajar, e te ligo se for sério. E então, você vai.

Sorri, levantei novamente e fui pro quarto e peguei apenas o necessário

* Uniforme
* Produtos de higiene
* Algumas peças de roupa
* Meu computador
* Cartão de crédito
* Minha arma.

Tudo pronto, Alemanha, aqui vou eu!

O LegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora