Quatorze

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Oi, meus amores! Volteeeei!

Que alegria saber que vocês estão curtindo tanto! Vocês arrasam demais! Muito obrigada por todo o carinho de verdade!

Estou trazendo mais um capítulo fresquinho para vocês e espero que gostem! Pelo menos a Sarah da fic não suporta aquele que não deve ser nomeado, né?

Comentem bastante e me contem tudinho que vocês estão achando! Adoro quando vocês vão deixando comentários ao longo do capítulo.

Beeeeijo e divirtam-se!

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A voz dela era incrível. Eu já sabia disso, pois já tinha escutado Juliette cantar antes. Mas nada se comparava à sua voz ecoando pela madrugada carioca.

Juliette parecia estar totalmente em casa no palco - os anos longe dele não haviam diminuído em absolutamente nada seu talento ou sua presença lá em cima. Era impressionante como parecia ser como andar de bicicleta para ela.

Ela ficou insegura apenas no primeiro segundo, na primeira nota. Depois parecia que a música havia tomado conta do seu corpo e ditava sua voz, seus movimentos. Foi uma transformação incrivelmente linda de testemunhar. A plateia assistia completamente embasbacada à sua performance.

Meu coração batia forte no meu peito, cheio de orgulho do feito que ela havia conseguido hoje. Enfrentar seu medo, subir em um palco - mesmo sendo um improvisado na minha casa - provavelmente exigiu um esforço monumental de sua parte. Uma superação do seu medo, do seu luto.

Eu não cabia em mim de tanto orgulho desta mulher maravilhosa. E minha. Às vezes, eu nem conseguia acreditar.

-- Meu Deus, Sarah, onde você encontrou essa mulher? -- Ouvi a minha amiga Pocah falar do meu lado, e virei para ela com um sorriso.

-- Ela é incrível, né? A primeira vez que eu a escutei cantando fiquei arrepiada. -- Eu disse, voltando meu olhar para a Ju. Seus olhos encontraram os meus e ela piscou para mim, o sorriso em seu rosto transbordava toda a felicidade que ela sentia.

-- Quem é ela? -- Pocah perguntou curiosa.

-- O nome dela é Juliette. -- Eu disse com um sorriso orgulhoso. Os aplausos quando ela terminou a música foram estrondosos, seguidos de um coro entusiasmado de "mais um, mais um".

-- Ah, a tal policial que a Internet anda falando sobre esses dias, né? Que tem sido vista contigo? Eu sabia que eu já a tinha visto em algum lugar. Tava tentando lembrar se eu tinha ficado com ela, porque porra... que mulher gata, meu Deus.

Senti meu coração saltar e meus olhos se arregalaram. Até tentei controlar a expressão no meu rosto, mas obviamente não consegui porque a Pocah logo começou a rir.

-- Calma que eu não vou atrás da tua mulher, não. Só tava tentando lembrar onde que eu já tinha visto. -- Eu abri a boca pra me defender, mas a minha amiga sacudiu a cabeça com um sorriso. -- Nem adianta negar, amiga. Eu vi vocês duas juntinhas aqui antes dela ir cantar. E se você visse a sua cara quando fala dela...

-- A Sari não consegue esconder nada, Poquita. Não dou nem um mês pra alguém sacar esse namoro de vocês, mana. -- Minha irmã se meteu e eu arregalei os olhos com as suas palavras.

-- Carla! Um, a gente não tá namorando. Dois, qual foi a parte de cala essa boca de balde que você não entendeu? -- Eu a repreendi e ela ainda teve a audácia de dar de ombros.

-- Ai, Sarah, fala sério. É a Pocah. -- Carla se defendeu e a Pocah logo a apoiou.

-- E mesmo que ela não tivesse falado nada, pra quem te conhece e sabe que você gosta da fruta, tá bem óbvio, amiga.

Luz no fim do túnel - AU SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora